A entrada em Rafah acontece depois do Hamas ter aceitado condições para um cessar-fogo. Israel negou acordo.
O exército de Israel entrou esta terça-feira de manhã em Rafah, confirmaram fontes oficiais israelitas. Benjamin Netanyahu, o líder israelita, tinha referido várias vezes que Rafah era um dos pontos estratégicos da ofensiva israelita na Palestina já que impossibilitaria o Hamas de se reabastecer. A tomada de Rafah acontece depois de surgirem rumores de que o Hamas estaria pronto a aceitar um cessar-fogo que Israel negou.
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
A fronteira com o Egito, no leste de Rafah, está agora fechada após a ofensiva noturna que resultou na morte de mais de duas dezenas de pessoas. Os bombardeamentos israelitas que tiveram como alvo várias áreas de Rafah mataram 20 palestinianos e feriram vários outros em ataques que atingiram pelo menos quatro casas, avança aReuters, citando fontes oficiais palestinianas. Israel defende há várias semanas que a cidade de Rafah alberga milhares de membros do Hamas. Milhares de pessoas em Rafah receberam mensagens, telefonemas e panfletos em árabe a informar que deviam abandonar a região e irem em direção à "zona humanitária alargada" montada a 20 quilómetros da cidade.
"A ocupação israelita condenou os residentes da Faixa de Gaza à morte depois do encerramento da fronteira de Rafah", afirmou Hisham Edwan, porta-voz da Autoridade Fronteiriça de Gaza.
Na noite de segunda-feira, oAxios, citando duas fontes com conhecimento direto da operação, avançou que as Forças de Defesa de Israel tinham como objetivo o de assumir o controlo do lado palestiniano do posto fronteiriço de Rafah o que se veio a confirmar.
Os Estados Unidos apelaram a Benjamin Netanyahu para que não avançasse com a operação militar para Rafah, pedido que foi rejeitado.
AAl Jazeeraavançou, na segunda-feira, que recebeu uma cópia da última proposta de cessar-fogo aprovada pelo Hamas. A proposta em três fases inclui a libertação de "33 prisioneiros israelitas (vivos ou mortos)" incluindo as mulheres, crianças com menos de 19 anos que não sejam soldados e civis com mais de 50 anos ou que estejam doentes. O Hamas quer ainda que o exército israelita se retire completamente da Faixa de Gaza. Israel não concordou com as propostas apresentadas e avançou mesmo para Rafah.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.