O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, e o antigo chefe de Estado Fernando Henrique Cardoso trocaram hoje acusações no Twitter, depois de uma entrevista deste último em Portugal.
O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, e o antigo chefe de Estado Fernando Henrique Cardoso trocaram hoje acusações no Twitter, depois de uma entrevista deste último em Portugal.
Em entrevista à RTP, no âmbito da iniciativa Fronteiras XXI, Fernando Henrique Cardoso avisou que Bolsonaro iria cometer um erro se não desse prioridade às relações com o Mercosul e com a China.
Em resposta, Bolsonaro usou a plataforma Twitter para divulgar uma foto do ex-Presidente brasileiro lendo um livro do antigo primeiro-ministro chinês Zhao Ziyang, uma imagem que foi partilhada por milhares de seguidos, fazendo referências ao alegado comunismo de Fernando Henrique Cardoso.
Hoje, Fernando Henrique Cardoso usou o Twitter para se defender dessa acusação.
"A desinformação é péssima conselheira, sobretudo vinda dos poderosos: na foto do Twitter do Presidente eleito eu apareço lendo um livro de ex-premier da China, deposto e preso, em que critica o regime. Isso aparece como 'prova' de que sou comunista. Só faltava essa. Cruz, credo!", escreveu Fernando Henrique Cardoso.
A desinformação é péssima conselheira, sobretudo vinda dos poderosos: na foto do Twitter do Pr eleito eu apareço lendo um livro de exPremier da China, deposto e preso, em que critica o regime. Isso aparece como"prova" de que sou comunista. Só faltava essa. Cruz, credo!
Enquanto Fernando Henrique Cardoso respondia às alegações de seguidores nos comentários, Bolsonaro recebeu em sua casa, no Rio de Janeiro, a visita do embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang.
Na entrevista, Fernando Henrique Cardoso criticou Bolsonaro e o candidato derrotado do Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad, considerando que os dois políticos não representam aquilo que ele defende para o futuro do país.
Quanto a Bolsonaro, Fernando Henrique Cardoso prometeu ser oposição, mas disse não acreditar que o candidato da extrema-direita queira impor uma "ditadura fascista" no país.
Fernando Henrique Cardoso e Bolsonaro trocam farpas após polémica iniciada em Portugal
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Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
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