A confirmação formal através de testes de ADN deverá demorar até 48 horas, de acordo com a agência noticiosa Associated Press. Da família de quatro pessoas resta Yarden Bibas, o marido e pai, libertado a 1 de fevereiro passado durante o acordo de cessar-fogo em vigor.
O grupo terrorista Hamas já tinha anunciado a morte da mãe e dos dois filhos, que foram levados do kibutz de Nir Oz. Yarden Bibas tinha sido filmado a receber a notícia: foi-lhe dito que tinham sido mortos nas primeiras semanas da guerra durante um ataque de Israel. Desde outubro, não circulava muita informação acerca da família. Israel não tinha confirmado a morte, tendo só indicado uma "preocupação séria" pelas vidas de Shiri, Ariel e Kfir.
As imagens de Shiri Bibas a ser levada pelos terroristas depois de ter embrulhado os filhos em cobertores surgiram logo após o ataque. Agora, o regresso dos corpos acaba com a esperança de que voltassem vivos.
Entre a esperança e a aceitação
A irmã de Shiri Bibas, Dana Silberman-Sitton, afirmou que não acreditava que Shiri e os filhos estivessem vivos. Disse ao site Ynet que decidiu dizer aos próprios filhos em dezembro de 2023 que a tia e os primos tinham morrido, após o Hamas ter indicado a sua morte num ataque israelita. "Criei um mecanismo de defesa para mim própria: por não conseguir viver mais com a incerteza, vivo com o conhecimento de que Shiri e os miúdos morreram", disse em setembro de 2024.
Os pais das irmãs, Yossi e Margit Silberman, morreram a 7 de Outubro.
Já a irmã de Yarden Bibas, Ofri Bibas Levy, nunca deixou de acreditar que a cunhada e os sobrinhos estivessem vivos. Viajou e deu inúmeras entrevistas para que a família não caísse no esquecimento.
Ariel Bibas gostava de Batman e foram divulgadas fotografias da família toda vestida como a personagem. A fotografia de Kfir, de cabelo ruivo e a sorrir sem dentes, tornou-se um símbolo do ataque terrorista em Israel.
Segundo a professora Ruth Pat-Horenczyk, especializada em trauma, a história dos Bibas junta os elementos do que pior aconteceu com o ataque do Hamas. "As cenas gráficas da mãe a tentar proteger os bebés ficou gravada na mente de um país", frisa à Associated Press. "Tudo junto criou um exemplo de dor que se transformou no mais dramático símbolo do 7 de Outubro."
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