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EUA: Supremo Tribunal exige à Pensilvânia que separe votos por correspondência

Após pedido de republicanos, Supremo dos EUA ordenou que se separem todos os votos recebidos pelo correio após a hora de encerramento das urnas - e que sejam contados em separado. Biden vai liderando o estado, mesmo sem a sua contagem.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos ordenou na sexta-feira ao estado da Pensilvânia que separe os votos chegados depois do dia das eleições, na sequência de uma ação apresentada pelos republicanos.

O tribunal, numa ordem escrita pelo juiz conservador Samuel Alito, ordenou que se separem todos os votos recebidos pelo correio depois das 20:00 de 03 de novembro, hora de encerramento das urnas, sejam armazenados e contados em separado.

Alito indicou que a secretaria de estado da Pensilvânia, máxima autoridade eleitoral, Kathy Boockvar (democrata), "não foi capaz de verificar se todas as juntas eleitorais (dos condados) estão a cumprir a ordem da secretaria" de separar os votos.

A ordem do Supremo Tribunal respondeu a uma ação interposta pelo Partido Republicano para garantir o cumprimentos da ordem de separar os votos por correspondência, no objetivo final de que sejam declarados nulos, num outro processo judicial.

Como defendeu o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e candidato à reeleição, os conservadores da Pensilvânia consideraram que os votos por correspondência recibidos depois do dia das presidenciais devem ser considerados nulos, apesar de terem sido recebidos dentro do prazo.

O Supremo Tribunal da Pensilvânia tinha alargado até sexta-feira à tarde o prazo limite para a receção dos votos enviados por correio, que aumentaram devido à pandemia da covid-19, causando atrasos no processamento pelo Serviço Postal norte-americano.

Os republicanos interpuseram uma ação para anular esses votos e por isso pediram ao Supremo federal, e até que haja uma decisão, faça cumprir a ordem de manter os boletins separados.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.