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EUA estão a vigiar 18 petroleiros na costa da Venezuela

O portal Axios sublinhou que o Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump planeia confiscar estes petroleiros caso entrem em águas internacionais.

Cerca de 18 petroleiros, carregados com petróleo e sujeitos a sanções por parte dos Estados Unidos, estão em águas venezuelanas e a ser vigiados pelos Estados Unidos, divulgou esta quarta-feira o portal de notícias Axios.

EUA estão a vigiar 18 petroleiros na costa da Venezuela
EUA estão a vigiar 18 petroleiros na costa da Venezuela Getty Images

Oito destas embarcações são classificadas como grandes navios de carga, semelhantes ao Skipper, apreendido pelas forças norte-americanas na semana passada.

O portal Axios sublinhou que o Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump planeia confiscar estes petroleiros caso entrem em águas internacionais.

Trump ordenou na terça-feira "um bloqueio total e completo de todos os petroleiros sancionados que entrem e saiam da Venezuela", em mais um passo na crescente pressão de Washington sobre o Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Numa mensagem na rede social Truth Social, Trump alertou que a Venezuela "está cercada" pela "maior armada alguma vez reunida na história da América do Sul" e enfatizou que a crise será sem precedentes até que "devolvam todo o petróleo, terras e outros bens que roubaram" aos Estados Unidos.

Na semana passada, o Comando Sul dos Estados Unidos, que desde setembro atacou mais de 30 embarcações alegadamente ligadas ao tráfico de droga nas Caraíbas e no Pacífico Leste, expandiu as suas operações para águas internacionais ao apreender o petroleiro Skipper, que transportava petróleo venezuelano junto à costa do país e foi intercetado pelas forças norte-americanas nas Caraíbas sob ordem judicial.

Para a Venezuela, o anúncio de Trump na terça-feira foi uma "ameaça grotesca".

O Governo de Maduro afirmou que a Administração norte-americana "pretende impor, de forma absolutamente irracional, um alegado bloqueio naval militar" com o objetivo de "roubar a riqueza venezuelana".

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