Sábado – Pense por si

Espanha: Rei indica Sánchez como novo candidato a primeiro-ministro

Pedro Sánchez, que já foi primeiro-ministro na última legislatura, lidera o Partido Socialista espanhol (PSOE), o segundo mais votado nas legislativas.

O Rei de Espanha propôs esta terça-feira o socialista Pedro Sánchez como novo candidato a líder do Governo, depois de o parlamento ter 'chumbado' na semana passada a candidatura de Alberto Núñez Feijóo, o presidente do Partido Popular (PP, direita).

Juanjo Guillen/Pool via REUTERS

Após o fracasso da investidura de Feijóo como primeiro-ministro, Felipe VI fez nova ronda de audições com os partidos que conseguiram representação parlamentar nas eleições de 23 de julho e, como previsto, indiciou hoje Pedro Sánchez como novo candidato ao cargo.

Pedro Sánchez, que já foi primeiro-ministro na última legislatura, lidera o Partido Socialista espanhol (PSOE), o segundo mais votado nas legislativas, a seguir ao PP.

O socialista tem afirmado repetidamente que acredita ter condições para reunir os apoios necessários no parlamento para ser reconduzido no cargo de primeiro-ministro.

Sánchez diz que já demonstrou isso mesmo em 17 de agosto, quando os socialistas conseguiram ficar com a presidência do parlamento graças ao apoio dos partidos de esquerda e das forças nacionalistas e independentistas da Catalunha, Galiza e País Basco.

O parlamento tem até 27 de novembro para eleger um novo chefe de Governo e evitar uma repetição das eleições.

Espanha já repetiu eleições duas vezes, em 2016 e 2019, por nenhum candidato a primeiro-ministro ter sido aprovado pelo parlamento.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.