Em resposta às acusações de que a Tesla era apenas uma empresa que se dedica à "montagem de carros", em vez da sua produção, Elon Musk acusou Peter Navarro de ser um "idiota", tornando cada vez mais azedas as suas relações com a Casa Branca.
Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades. A relação de Elon Musk e a Casa Branca está cada vez mais azeda. Depois de na segunda-feira Peter Navarro, o arquiteto da política comercial de Donald Trump, ter criticado o CEO da Tesla por apenas fazer a montagem de carros nos EUA, em vez de realmente os produzir no país, o magnata não deixou o conselheiro económico do Presidente sem resposta.
Através da rede social X, que detém, Musk defendeu a sua empresa e acusou Navarro de ser "mais burro do que um saco de tijolos". "A Tesla tem o maior número de carros produzidos na América", explicou o CEO da fabricante de automóveis, aproveitando ainda para chamar "idiota" ao economista responsável pelo desenho das tarifas.
Tesla has the most American-made cars. Navarro is dumber than a sack of bricks. @IfindRetards @RealPNavarro https://t.co/gECgtZt5Sc
As declarações de Navarro aconteceram numa altura em que Elon Musk tem tentado, junto da administração Trump, conseguir que a Europa não seja afetada pelas tarifas recíprocas norte-americanas, criando assim uma "zona de comércio livre". A sugestão não foi bem recebida pela Casa Branca, isto depois de o Presidente dos EUA ter revelado ao seu círculo mais próximo que o CEO da Tesla estaria de saída dos comandos do chamado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
"Quando se trata de tarifas e comércio, todos nós entendemos na Casa Branca - e o povo americano entende - que Elon é um fabricante de automóveis. Mas ele não é um fabricante de automóveis, mas sim uma pessoa que apenas monta carros", acusou Navarro, em entrevista à CNBC, acrescentando que muitas peças da Tesla vêm do Japão, China e Taiwan.
Os três países estão na mira das tarifas recíprocas de Donald Trump, que devem entrar em vigor na quarta-feira. A política protecionista norte-americana vai ser mais uma "pedra no sapato" da Tesla, que já tem enfrentado um boicote a nível mundial e tem visto as suas vendas a caírem para mínimos de 2022.
No primeiro trimestre do ano, a Tesla entregou 336.681 veículos no primeiro trimestre deste ano, uma quebra de pouco mais de 50 mil unidades face aos valores de um ano antes - um resultado "desastroso", considera Dan Ives, "managing director" da casa de investimento Wedbush Securities.
As posições políticas de Elon Musk têm pesado sobre a imagem da Tesla. Apesar de o magnata afirmar que as notícias do seu afastamento da DOGE são "falsas", Trump já admitiu que o bilionário pode sair de cena política em breve para voltar aos comandos da Tesla.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
