Conheceram-se num encontro às cegas em 2013 e casaram um ano depois. Agora, querem ser o "primeiro casal" da Casa Branca.
Kamala Harris quer ser a candidata democrata à presidência dos EUA e tem o caminho livre agora que Joe Biden desistiu. A sua candidatura só será confirmada em Chicago, quando a 21 de agosto terminar a Convenção Democrata.
Se Joe Biden teve ao seu lado a mulher Jill, Kamala Harris conta com o marido, agora "segundo-cavalheiro" dos EUA: Douglas (Doug) Emhoff. Quem é este advogado que conheceu a vice-presidente dos EUA em 2013 e a acompanhou até à Casa Branca?
Se vencer, Kamala Harris será a primeira mulher presidente dos EUA e Doug Emhoff será "primeiro-cavalheiro": e juntos tornam-se o primeiro casal interracial na presidência.
Emhoff apoia a sua mulher com várias publicações nas redes sociais que mostram o seu orgulho pelo percurso de Kamala ou até na criação de uma segunda conta pessoal, intitulada Segundo Cavalheiro, onde consta a seguinte descrição: "Segundo Cavalheiro dos Estados Unidos. Pai dedicado. Marido orgulhoso da Kamala Harris."
Quando Biden e Kamala venceram as eleições presidenciais, em novembro de 2020, Emhoff reagiu no X (antigo Twitter) com uma fotografia abraçado à sua mulher. "Estou muito orgulhoso de ti", escreveu.
Kamala Harris e Doug Emhoff conheceram-se em 2013 e um ano depois casaram-se. De acordo com o The Hollywood Reporter, o casal conheceu-se num encontro às cegas marcado pela consultora de relações públicas, Chrisette Hudlin, quando Harris se tinha tornado procuradora-geral da Califórnia.
A cerimónia decorreu no tribunal de Santa Barbara, no estado norte-americano, e foi uma celebração intimista e pequena que teve o intuito de honrar as heranças culturais de ambos. Segundo a Harper's Bazaar, ele usou uma grinalda de flores como homenagem à herança indiana de Kamala através da mãe, e ela quebrou um copo honrando uma tradição judia.
Douglas Emhoff nasceu a 13 de outubro de 1964 em Brooklyn, Nova Iorque. Tem dois irmãos, Andy e Jamie Emhoff.
Quando era adolescente, Doug Emhoff e a sua família mudaram-se para o sul da Califórnia, onde mais tarde tirou Direito pela Universidade da Califórnia (Northridge) e obteve o doutoramento através da Faculdade de Direito Gould da Universidade do Sul da Califórnia. Tornou-se advogado e especializou-se nas áreas do direito do entretenimento, desporto e media.
Abriu o seu próprio escritório em 2000 e acabou por vendê-lo em 2006 à sociedade Venable. Em 2016, quando Doug Emhoff e Kamala Harris se mudaram para Washington, Emhoff tornou-se sócio do escritório de advogados DLA Piper. Alguns dos seus clientes eram a farmacêutica Merck e a cadeia de supermercados Walmart, de acordo com o The New York Times .
Após a eleição de 2020, Doug Emhoff decidiu deixar a sociedade de advogados e fez a transição para o ensino. O "segundo-cavalheiro" juntou se ao corpo docente do Centro de Direito da Universidade de Georgetown em Washington.
Emhoff tem dois filhos, Cole e Ella, de um casamento anterior com a produtora cinematográfica Kerstin Emhoff. Estiveram casados entre 1992 e 2008.
Segundo a revista ELLE, os enteados tratam Kamala pelo nome carinhoso "Momala".
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
