O partido Democrata tentou, durante os cinco dias de julgamento, marcar Donald Trump como o instigador da invasão do Capitólio.
O Senado dos Estados Unidos da América não condenou Donald Trump pela acusação de "incitamento a uma insurreição", apesar de sete senadores republicanos terem votado contra o ex-presidente. Na votação final, 57 senadores votaram a favor da condenação de Trump, incluindo os 50 do Partido Democrata e sete do Partido Republicano.
REUTERS/Jim Bourg
Em Fevereiro de 2020, o republicano Mitt Romney foi o único no seu partido a condenar Trump no primeiro processo de destituição do ex-presidente dos EUA, nessa altura acusado de pressionar o Presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenskii, a ligar o filho de Joe Biden, Hunter Biden, a casos de corrupção no país.
O ex-presidente emitiu um comunicado onde reagia à absolvição, congratulando-se por ter obtido "mais uma vitória". "O nosso movimento histórico, patriótico e lindo ainda só está a começar", afirma o antigo inquilino da Casa Branca, agradecendo ainda aos seus advogados.
Na quinta-feira, os procuradores democratas pediram a condenação de Trump, mostrando imagens de vídeo que procuravam fazer uma relação direta entre as declarações públicas do ex-presidente, denunciando fraude eleitoral nas presidenciais de 03 de novembro de 2020, e a ação da multidão que atacou o Capitólio, em 06 de janeiro passado, provocando cinco mortes.
Na sexta-feira, decorreu a apresentação dos argumentos de defesa, a cargo de uma equipa de três advogados contratados por Trump, que acusaram os democratas de quererem "vingança política".
Usando as mesmas armas que os procuradores democratas, o advogado Michael van der Veen divulgou vídeos para demonstrar que Donald Trump se apresentava regularmente como o protetor da "lei e ordem" e que também os seus adversários por vezes faziam discursos inflamados.
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