Presidente sírio está nos EUA para tentar que as últimas sanções sejam levantadas. Trump tem-se mostrado agradado com a governação do antigo militante da al-Qaeda.
Há vinte anos, Ahmad al-Sharaa era detido pelos EUA no Iraque por se ter juntado à al-Qaeda para lutar contra as forças americanas que ocupavam o país. Agora, está prestes a ser o primeiro presidente sírio a ser recebido na Casa Branca, desde a independência do país, em 1946. A sua presença em Washington é aguardada amanhã, segunda-feira e é esperado que Damasco se junte à coligação de forças internacionais, liderada pelos EUA, contra o Estado Islâmico.
Al-Sharaa e Trump estiveram juntos em Riade, a 14 de maioBandar Aljaloud/Saudi Royal Palace via AP, File
Desde que as forças rebeldes depuseram o antigo presidente Bashar al-Assad, em dezembro do ano passado, que al-Sharaa - afastado da al-Qaeda já há alguns anos - tem lançado uma operação de charme para estabelecer novas parcerias com países que tinham rejeitado o governo de Assad, depois da sua brutal repressão aos manifestantes em 2011 e que lançou o país numa guerra civil de 14 anos.
Em maio, al-Sharaa e Donald Trump encontraram-se na Arábia Saudita, em maio, e o presidente norte-americano anunciou que ia levantar as sanções contra a Síria. Na reunião de amanhã, o líder sírio - que está nos EUA desde sábado - deverá pressionar para o levantamento das sanções que ainda se mantêm.
O assessor de Al-Sharaa, Ahmad Zeidan, disse à televisão saudita Al Arabiya que a questão "mais importante" na agenda do presidente em Washington é pedir a revogação da Lei César, que impôs sanções abrangentes sobre as violações dos direitos humanos cometidas pelo governo e pelas forças de segurança de Assad. As sanções da Lei César estão atualmente suspensas por ordem presidencial, mas uma revogação permanente exigirá uma votação no Congresso.
Antes desta visita, Trump disse aos jornalistas que levantou as sanções para "dar uma hipótese" à Síria, acrescentando que, na sua visão, al-Sharaa "está a fazer um trabalho muito bom até agora". "É uma vizinhança difícil e ele é um homem duro, mas dei-me muito bem com ele e houve muitos progressos com a Síria."
Na quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU votou para levantar as sanções contra al-Sharaa e os seu ministro do Interior e os EUA retiraram-nos da sua lista de "terrorristas globais especialmente designados".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O País precisa de uma viragem de mentalidade. De um governante que olhe para a segurança com visão estratégica, pragmatismo e coragem. Que não fale apenas de leis, mas de pessoas, de sistemas, de tecnologia e de resultados.
Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.