"Estamos a falar de algo que vai estar connosco durante algum tempo, durante alguns anos, dois, três anos, provavelmente", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, alertou hoje que a crise militar e política provocada pela Rússia poderá prolongar-se por dois ou três anos, pelo que defendeu ser fundamental manter a unidade transatlântica.
Cofina Media
Numa intervenção num encontro com legisladores norte-americanos em Lisboa, promovido pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), Cravinho defendeu que a resposta que tem sido dada à crise provocada pela guerra na Ucrânia tornou clara a necessidade de a União Europeia (UE) e os Estados Unidos da América (EUA) trabalharem em conjunto.
"Há um sentido crescente de que estamos a falar de algo que vai estar connosco durante algum tempo, durante alguns anos, dois, três anos, provavelmente, à medida que o lado militar se vai desgastando e que a reconfiguração política leva o seu tempo a tornar-se aparente", disse o chefe da diplomacia portuguesa.
João Gomes Cravinho disse também que as sanções ocidentais contra a Rússia terão "efeitos graves nos bolsos do russo médio dentro de alguns meses", porque as medidas para as atenuar dotadas pelas autoridades de Moscovo só têm efeito a curto prazo.
"O problema que a Rússia enfrenta é que as sanções não vão ser levantadas", afirmou o chefe da diplomacia portuguesa.
Numa reação à invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, a UE, os Estados Unidos e outros países, como o Japão, têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra a Rússia, além de fornecerem armamento às autoridades de Kiev.
O encontro de dois dias promovido pela FLAD reúne 19 membros do Congresso norte-americano e de senados estaduais com ascendência portuguesa, que vão ouvir ao fim da tarde de hoje uma intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Gomes Cravinho diz que crise militar e política pode demorar dois ou três anos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.