Lançamento norte-coreano de primeiro satélite espião deu origem a ordens de evacuação na Coreia do Sul e no Japão.
Esta quarta-feira os moradores da cidade de Seul, na Coreia do Sul, foram subitamente surpreendidos com sirenes de ataque aéreo e alertas nos seus telemóveis a dar a indicação para abandonarem a cidade. O caos acabou por se instalar e o presidente da capital coreana viu-se obrigado a pedir desculpa uma vez que se tratava de um falso alarme.
Redes Sociais / @chadocl
Tudo aconteceu perto das seis horas da manhã, na sequência do lançamento do primeiro satélite espião por parte do país vizinho, a Coreia do norte. O momento, que se realizou na zona noroeste de Tongchang-ri, na Coreia do Norte, acabou por ser um fracasso tendo o propulsor e a carga caído nas águas ao largo da costa ocidental da península coreana.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul anunciou ainda que os militares do país "identificaram um objeto que se acredita fazer parte do veículo de lançamento espacial reivindicado pela Coreia do Norte nas águas a 200 quilómetros a oeste da ilha de Eocheong e estão em vias de o recuperar".
À agênciaReuters, um residente da cidade de Seul disse ter recebido um alerta no seu telemóvel e ter "entrado em pânico" porque "as linhas de emergência estavam ocupadas e a Internet demasiado lenta" o que fez com que "toda a gente ficasse sem saber o que estava a acontecer".
Here’s the loud announcement made by Seoul Civil Defence HQ saying the security alert was a mistake. Many Seoul citizens woke up early today because we heard two loud sirens at 6 am local time. pic.twitter.com/63bKq6HJju
Bastaram dez minutos para o governo se aperceber da confusão e reconhecer que o alerta tinha sido excessivo. Oh Se-hoon, presidente de Seul, pediu desculpas pela confusão causada mas assegura que se tratou de um caso de segurança pública. Ainda assim garante que, para o futuro, as comunicações vão ser melhoradas dando informações mais detalhadas sobre o tipo de alerta e como atuar.
Também no Japão, as autoridades nipónicas ativaram o sistema de alerta de mísseis para a região de Okinawa que se acreditava estar na trajetória do foguetão.
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