O texto reconhece "a necessidade de esforços de longo prazo no desenvolvimento de metodologias e mecanismos que abordem efetivamente as mudanças climáticas".
Os ministros das Finanças de 51 países, agrupados numa coligação pelo clima, apresentaram esta segunda-feira o Plano de Ação de Santiago, para o desenvolvimento de ferramentas económicas para alcançar uma transição para uma economia baixa em carbono. A Coligação de Ministros das Finanças para Ação Climática foi criada durante as reuniões do Banco Mundial em abril passado e inclui 18 países da União Europeia (UE), entre os quais Portugal.
Durante uma reunião na 25.ª Conferência das Partes (COP25) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que está a decorrer em Madrid, presidida pelo ministro das Finanças do Chile, Ignacio Briones, este fórum concordou em criar mecanismos para "projetar medidas que resultem em novas iniciativas sobre preços de carbono e defina valores efetivos".
A coligação decidiu ainda apoiar "a integração de aspetos relacionados com as mudanças climáticas na estrutura e no planeamento fiscal", como foi anunciado numa declaração conjunta. O texto reconhece "a necessidade de esforços de longo prazo no desenvolvimento de metodologias e mecanismos que abordem efetivamente as mudanças climáticas".
O Plano de Ação de Santiago também inclui trabalho para "identificar os riscos que as alterações climáticas representam para a estabilidade financeira, bem como gerir esses riscos". Também serão estudados os "custos económicos e fiscais da adaptação" às mudanças climáticas e serão apoiados os esforços globais de transparência e disseminação de riscos financeiros associados ao clima.
Os ministros das finanças dos 51 países e de outros Estados que poderão ingressar no futuro analisarão a aplicação deste plano na COP26, a ser realizada em novembro de 2020 em Glasgow, no Reino Unido.
COP25: Ministros de 51 países apresentam plano para economia baixa em carbono
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