O Presidente russo tem expressado a vontade da Rússia em participar em possíveis projectos de desenvolvimento e de infraestruturas na Coreia do Norte, no âmbito da cooperação acordada entre Seul e Pyongyang.
O embaixador sul-coreano em Moscovo afirmou que muito seguramente os líderes da Coreia do Norte e da Rússia devem realizar uma cimeira em Novembro, antes da histórica visita de Kim Jong-un a Seul.
"A Rússia já expressou a sua esperança de que a visita de Kim ocorra antes do final do ano (…) mas a Coreia do Norte parece ainda estar a estudar o local e a data", disse o embaixador da Coreia do Sul na Rússia, Woo Yoon-keun, citado hoje por vários órgãos de comunicação social da Coreia do Sul.
"Dado que a visita de Kim à Coreia do Sul também está prevista para antes do final do ano, a Coreia do Norte parece estar a estudar com muito cuidado a data da visita à Rússia", acrescentou, assegurando que a cimeira deverá acontecer ainda este mês.
O Presidente russo tem expressado a vontade da Rússia em participar em possíveis projectos de desenvolvimento e de infraestruturas na Coreia do Norte, no âmbito da cooperação acordada entre Seul e Pyongyang, por ocasião do processo de pacificação na península coreana.
"Foram prometidas à Coreia do Norte garantias de segurança como troca pela desnuclearização", disse Vladimir Putin em Setembro, no fórum económico que se realizou em Vladivostoque, Rússia.
Pequim e Moscovo são os principais aliados diplomáticos de Pyongyang e, apesar de terem alinhado nas sanções impostas pela ONU contra o país, têm evitado medidas extremas susceptíveis de causar o colapso do regime.
O líder norte-coreano e o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, assinaram em meados de Setembro uma declaração conjunta, que poderá ser importante para o futuro diálogo sobre a desnuclearização da península, entre Pyongyang e Washington.
Na declaração conjunta, Kim jong-un prometeu visitar Seul "num futuro próximo" e espera-se que aconteça ainda este ano, o que a verificar-se tornará Kim no primeiro líder norte-coreano a visitar a capital da Coreia do Sul desde que a península foi dividida em Norte e Sul no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
O falecido pai de Kim, Kim Jong-il, prometeu fazê-lo quando líderes sul-coreanos o visitaram em Pyongyang, em 2000 e 2007, mas a viagem a Seul nunca aconteceu.
A Guerra da Coreia (1950-53) terminou com a assinatura de um armistício, mas nunca foi assinado um tratado de paz, por isso os dois países continuam tecnicamente em guerra.
Cimeira entre Putin e Kim Jong-un quase certa em Novembro
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.