A Kyivstar foi alvo de um ciberataque que deixou mais de 24 milhões de pessoas sem rede móvel. Diretor da empresa fala num ataque "sem precedentes".
A maior operadora de rede móvel ucraniana, a Kyivstar, está em baixo na sequência de um ciberataque "sem precedentes", mas deve voltar a estar operacional ainda esta quarta-feira.
Hacker informático
A Kyivstar, que tem mais de 24 milhões de clientes móveis e fornece internet a mais de um milhão de pessoas, viu os seus serviços ir abaixo bem como algumas das suas infraestruturas a serem destruídas e sistemas de alerta a serem sabotados em várias regiões. Este foi considerado o maior ciberataque contra a Ucrânia desde o início da guerra, em 2022. No entanto, a empresa espera que alguns serviços voltem a estar disponíveis já esta quarta-feira, avança o diretor da empresa Oleksandr Komarov.
Komarov acrescentou ainda que a empresa enfrentou obstáculos que impediram que o trabalho de restauração avançasse mais rapidamente.
Numa publicação da Kyivstar no Facebook, a empresa reitera que os dados pessoais dos clientes não foram comprometidos por este ataque e que os sistemas que os armazenavam não foram danificados.
O grupo de hackersrusso Killnet assumiu na terça-feira a responsabilidade pelo ataque num comunicado publicado no seu canal do Telegram. A agência de inteligência ucraniana SBU disse àReutersque estava a investigar a possibilidade de os serviços de segurança russos estarem por trás do ataque. Moscovo não comentou as acusações.
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