Suspeito foi identificado como Hao, e terá aceitado uma proposta da CIA enquanto estudava no Japão.
A China está a investigar um cidadão chinês de 39 anos por suspeitas de espionagem para a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA). A informação foi avançada esta segunda-feira, 21, pelo Ministério da Segurança chinês.
REUTERS/Evelyn Hockstein
Detido no início deste mês, Hao terá sido recrutado pela CIA enquanto estudava no Japão. Ao que tudo indica, Li Jun, um funcionário da embaixada dos Estados Unidos em Tóquio, manteve com ele uma "relação de cooperação". Antes, Hao foi convidado por outro funcionário da embaixada, citado como Ted, para jantares e recebeu dele várias prendas.
Antes de o suspeito ter terminado os estudos, Li revelou que eram elementos da CIA e "incentivaram-no a revoltar-se", seguindo-se um pedido para que regressasse à China e trabalhasse numa "unidade central e crítica".
Rapidamente o convite foi aceite e daí resultou um acordo de espionagem que incluia inicialmente uma avaliação e formação por parte dos Estados Unidos, segundo o comunicado do Ministério.
Após o seu regresso, Hao terá trabalhado num departamento onde forneceu posteriormente informações à CIA, em troca de um salário.
A agência de notícias Reuters tentou recentemente entrar em contacto com a Embaixada dos Estados Unidos em Pequim, mas não obteve qualquer resposta ao pedido de comentário. Já em Tóquio, a embaixada reencaminhou as questões para a CIA, que respondeu que não tinha qualquer tipo de comentário a fazer sobre o assunto.
Nos últimos anos, a relação entre a China e os Estados Unidos piorou devido a várias questões como por exemplo a segurança nacional.
Em fevereiro, Washington acusou Pequim de espionagem, após ter sido localizado um balão a sobrevoar uma zona militar. Em julho, os EUA acusaram o país de ciberataques, depois de as contas do governo terem sido atacadas.
Este mês foi a vez de a China declarar que está a ser ameaçada por espiões. Desta ocorrência resultou um alargamento da lei anti-espionagem em julho, o que alarmou os Estados Unidos, assim como um apelo aos cidadãos para que participassem em trabalhos de contraespionagem.
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