Azerbaijão lançou ofensiva devido ao que chamou de ataques separatistas. População arménia teme ser perseguida.
O Azerbaijão e os separatistas da região de Nagorno-Karabakh (República de Artsakh para a população arménia) concordaram num cessar-fogo, cujos termos foram celebrados a 20 de setembro. Esse acordo vai permitir a retirada dos feridos e a chegada de caravanas de ajuda humanitária a Stepanakert, capital da região.
REUTERS/Irakli Gedenidze
Há meses que os cerca de 120 mil arménios que vivem na região sofrem os efeitos de um bloqueio de alimentação e combustíveis por parte do Azerbaijão, bem como falta de eletricidade. A Arménia perdeu em 2020 uma guerra pelo Nagorno-Karabakh e coloca agora a possibilidade de acolher os arménios em fuga. Podem chegar dezenas de milhar de pessoas.
O conflito agudizou-se na terça-feira, dia 19, quando o Azerbaijão avançou com uma ofensiva para integrar a região no país. Apesar de o governo azeri garantir respeitar os arménios, estes temem ser perseguidos.
O Ministério da Defesa russo, que esteve envolvido nas negociações, adiantou que os combatentes arménios estão a entregar as armas ao Azerbaijão. Cerca de 800 armas e seis veículos armados foram dados ao país.
As tropas azeri lançaram a operação contra a região de Nagorno-Karabakh após alguns soldados serem mortos no que Baku chamou de ataques separatistas.
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