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Os democratas divulgaram esta segunda-feira uma carta sexualmente sugestiva destinada a Jeffrey Epstein, supostamente assinada pelo atual presidente dos Estados Unidos, o que Donald Trump nega.
A presidência norte-americana (Casa Branca) garantiu esta segunda-feira que Donald Trump "não assinou" uma carta, nem "fez um desenho" destinado a Jeffrey Epstein, na sequência de uma denúncia feita pelos democratas no Congresso.
Trump preside reunião sobre Faixa de Gaza após sugerir controlo dos EUAAP Photo/Mark Schiefelbein
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, denunciou na rede social X as "informações falsas destinadas a alimentar a conspiração democrata" em torno da relação entre Donald Trump e o agressor sexual.
Os democratas do Comité de Supervisão da Câmara dos Representantes divulgaram esta segunda-feira uma carta sexualmente sugestiva destinada a Jeffrey Epstein, supostamente assinada pelo atual presidente dos Estados Unidos, o que Donald Trump nega.
Trump já tinha afirmado que não escreveu a carta, nem criou o desenho de uma mulher curvilínea nessa missiva destinada a Epstein, um criminoso sexual com quem o magnata republicano manteve relações de proximidade durante décadas.
O chefe de Estado já havia entrado com um processo de 10 mil milhões de dólares (8,5 mil milhões euros) contra o The Wall Street Journal por publicar uma reportagem sobre a suposta carta.
Em julho, o jornal noticiou que, entre as cartas que Epstein recebeu no 50.º aniversário em 2003, havia uma com o nome de Trump e um desenho de uma mulher nua. A ilustração continha os seios e a palavra Donald na zona dos pelos púbicos.
De acordo com o jornal, a antiga assistente de Epstein, Ghislaine Maxwell, que está a cumprir uma pena de 20 anos de prisão por ser cúmplice do magnata, recolheu cartas de Trump e de outros associados de Epstein para as incluir num álbum como presente.
Os democratas receberam hoje uma cópia do álbum do 50.º aniversário de Epstein, como parte de um lote de documentos do espólio do abusador sexual.
A carta divulgada pelo comité parece exatamente como a descrita pelo The Wall Street Journal na sua reportagem.
O documento com o nome e a assinatura de Trump inclui um texto emoldurado por um contorno desenhado à mão do que aparenta ser uma mulher curvilínea.
"Um amigo é uma coisa maravilhosa. Feliz aniversário — e que cada dia seja um segredo maravilhoso", lê-se na carta.
Após a divulgação da carta, o vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Taylor Budowich, publicou fotos da assinatura de Trump na rede social X e identificou a empresa controladora do The Wall Street Journal, a News Corp., escrevendo: "É hora da News Corp abrir o livro de cheques, a assinatura não é dele. DIFAMAÇÃO!".
A morte de Jeffrey Epstein, encontrado enforcado na cela da prisão, alimentou inúmeras teorias da conspiração — particularmente dentro do movimento MAGA, que apoia Donald Trump — segundo as quais foi assassinado para evitar revelações sobre figuras importantes.
A divulgação da carta ocorre num momento de pressão bipartidária no Congresso pela divulgação dos chamados arquivos de Epstein, após anos de especulação e teorias da conspiração.
Os pedidos pela divulgação dos registos partiram de republicanos, incluindo o agora vice-presidente, J.D. Vance, antes de assumir o segundo cargo mais importante do país.
Contudo, no início de julho, o Departamento Federal de Investigação (FBI) e o Departamento de Justiça (DOJ) indicaram que não há provas da existência de uma "lista de clientes" chantageados por Epstein, e que a morte do pedófilo numa prisão federal resultou de suicídio.
Tal conclusão levou a uma crise entre aliados e eleitores de Donald Trump.
Epstein suicidou-se numa prisão de Manhattan, em Nova Iorque, enquanto aguardava julgamento em 2019, sob acusações de abuso sexual e tráfico de dezenas de meninas menores de idade.
Os laços de Trump com Epstein são bem documentados, embora o presidente tenha assegurado que não tinha conhecimento ou envolvimento nos crimes e garantido que terminou a amizade entre ambos há décadas.
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