Sábado – Pense por si

Brexit em condições de ser aprovado, diz Augusto Santos Silva

19 de novembro de 2018 às 11:34
As mais lidas

O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que o projecto de acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia "está em condições de ser aprovado pelos chefes de Estado e de Governo" dos 27 na cimeira do próximo domingo.

O projecto de acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia "está em condições de ser aprovado pelos chefes de Estado e de Governo" dos 27 na cimeira do próximo domingo, disse hoje em Bruxelas o ministro dos Negócios Estrangeiros.

No final de um Conselho de Assuntos Gerais dedicado ao 'Brexit', Augusto Santos Silva indicou que, após análise do compromisso alcançado entre Bruxelas e Londres, "o Conselho endossou o acordo de saída, o que significa que os chefes de Estado e de Governo no Conselho Europeu extraordinário do próximo domingo podem aprová-lo, e assim a UE dará todos os sinais necessários para a validação desta negociação".

Questionado sobre a turbulência política em curso em Londres em torno do projecto de acordo apresentado pela primeira-ministra, Theresa May, e as possibilidades de o mesmo ser aprovado pelo parlamento britânico, o chefe de diplomacia portuguesa disse confiar que também o Reino Unido esteja em condições de subscrever o acordo, que "é plenamente satisfatório também para os interesses do Reino Unido".

"Portanto, respeitando inteiramente o processo democrático próprio do Reino Unido e, por humildade democrática, não podendo estabelecer à partida o desenlace desse processo, confio e espero que esse processo democrático interno ao Reino Unido se realize de forma a que o Reino Unido possa subscrever o acordo de saída, para que o 'Brexit' seja ordenado, seja suave e contenha um período de transição de mais de ano e meio para que possamos negociar com tempo o futuro relacionamento", declarou Santos Silva.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.