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A Polícia Federal iniciou uma investigação no mês passado para determinar se o executivo de Jair Bolsonaro pode ser acusado de genocídio. Assim que Lula da Silva assumiu o cargo a dia 1 de janeiro considerou que os yanomamis viviam em condições geradas por um "crime premeditado".
Autoridades do governo brasileiro estão a desenvolver uma grande operação para expulsar os garimpeiros ilegais das terras indígenas.
Foram queimados aviões e apreendidos barcos, armas e petróleo usados pelos garimpeiros ilegais numa região remota da floresta Amazónia localizada na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, ocupada pelo grupo indígena Yanomami.
Esta operação faz parte de uma política mais ampla que pretende deter o avanço da mineração ilegal e está a ser realizada pelo Ibama, órgão de defesa do meio ambiente do Brasil, a secretaria de assuntos indígenas e pelas forças especiais responsáveis por proteger o ambiente. Segundo as autoridades, esta operação pretende interromper os fluxos de abastecimentos e não atingir indivíduos específicos.
Existem cerca de 20 mil garimpeiros ilegais dispersos por toda a região da floresta amazónica, que se estão a tornar uma grave ameaça à sobrevivência dos yanomamis, acredita o governo de Lula da Silva.
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Nos últimos meses este povo tem vivido uma crise humanitária devido ao aumento de doenças e violência causados pelos danos ambientais da exploração mineira.
Estas condições já levaram à morte de centenas de crianças por doenças evitáveis e desnutrição. Nas últimas semanas, as autoridades de saúde governamentais tiveram de retirar 16 membros da comunidade indígena da selva para que fossem tratados em hospitais devido ao estado de desnutrição em que se encontravam.
A Polícia Federal iniciou uma investigação, em janeiro, para determinar se o executivo de Jair Bolsonaro pode ser acusado de genocídio. Assim que Lula da Silva assumiu o cargo a dia 1 de janeiro considerou que os yanomamis viviam em condições geradas por um "crime premeditado".
O ex-presidente Jair Bolsonaro incentivou ativamente o desenvolvimento económico através da exploração de zonas protegidas na Amazónia. A violência para com os grupos indígenas aumentou durante os quatro anos em que Bolsonaro esteve no poder, especialmente pelas mãos dos garimpeiros.
Desde que a legislatura de Lula da Silva começou, vários meios de comunicação locais verificaram que os garimpeiros estão a sair das terras yanomami.
O Observatório do Clima, constituído por uma rede de 72 ONGs, já referiu que é fundamental encontrar oportunidades alternativas para que os mineiros não fiquem desempregados, especialmente porque muitos são oriundos de populações pobres. Marcio Astrini, representante do Observatório do Clima, referiu: "Se nada for feito, se essas pessoas não tiverem alternativas de renda, vão acabar voltando para as áreas de onde foram expulsas, ou vão invadir outras".
O ministro da Justiça também já referiu que o governo está a trabalhar num plano que os possa ajudar.
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