NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
O chefe de Estado brasileiro está no fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e das Caraíbas), a decorrer na capital chinesa.
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu esta terça-feira, 13, na abertura de um evento em Pequim, que o atual sistema de governação global "já não reflete a diversidade que habita a Terra".
AP Photo/Eraldo Peres
Lula da Silva lamentou ainda as distorções no comércio internacional, referindo-se à guerra comercial desencadeada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, e defendeu a "redução das assimetrias entre os países".
O chefe de Estado brasileiro falava durante a abertura do fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e das Caraíbas), a decorrer na capital chinesa.
"É essencial que a colaboração entre a CELAC e a China contribua para fortalecer a indústria e a inovação na região", referiu Lula da Silva.
O Presidente brasileiro acrescentou que "as situações de crise mostram que a prosperidade a longo prazo exige trocas equilibradas e economias diversificadas".
"Só através de uma maior coordenação entre nós poderemos aproveitar plenamente o potencial de cooperação entre a China e a região da América Latina e Caraíbas, isto é especialmente evidente na área das infraestruturas", declarou Lula da Silva, que realçou que o apoio chinês é decisivo nesta área.
O político brasileiro destacou também a importância do "amplo acesso a tecnologias de energia limpa" para a América Latina e Caraíbas.
Segundo Lula, "a América Latina, as Caraíbas e a China podem mostrar ao mundo que é possível conter as alterações climáticas, sem abdicar do crescimento económico e da justiça social".
Também durante a abertura do fórum, o Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, apelou a uma diplomacia "livre de autoritarismo e imperialismo, uma troca de iguais entre civilizações".
Petro lamentou ainda que "a descarbonização não avance" porque "a crise climática está a ser negada" devido a "ideologias que obscurecem o coração, a alma e a mente".
Já o Presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou que "a soberania não reside apenas no respeito pelas fronteiras físicas, mas na decisão livre e soberana de decidir com quem e quando comercializar".
O fórum avaliará as relações da China com a América Latina, após o regresso ao poder nos Estados Unidos de Donald Trump, que lançou uma guerra comercial sem precedentes e também tem pressionado os países americanos a reduzirem ou romperem os seus laços com Pequim.
"O comércio é o encontro dos povos, e queremos encontrar-nos com todos os povos, não ter de escolher um ou outro por imposição", sublinhou Boric.
Após a abertura do fórum, Lula da Silva deverá reunir-se com o homólogo chinês, Xi Jinping, e assinar acordos para ampliar a cooperação bilateral.
Além de serem membros do G20, Brasil e China, juntamente com Rússia, Índia e África do Sul, são fundadores do bloco BRICS.
O Brasil ocupará a presidência anual do BRICS em 2025 e será o anfitrião da próxima cimeira, pelo que se espera que Xi Jinping visite o Brasil nos próximos meses.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."
O senhor Dr. Durão Barroso teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.
Frank Caprio praticava uma justiça humanista, prática, que partia da complexa realidade. Por isso, era conhecido ora como "o juiz mais gentil do mundo", ora como “o melhor juiz do mundo”.
É de uma ironia cruel que as pessoas acabem por votar naqueles que estão apostados em destruir o Estado Social. Por isso mesmo, são responsáveis pela perda de rendimentos e de qualidade de vida da grande maioria dos portugueses e das portuguesas.