Ataque fez pelo menos cinco mortos e 20 feridos.
Israel bombardeou este domingo (23) a cidade de Beirute, no Líbano. A ordem partiu do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, depois de ter recebido a recomendação do chefe do Estado Maior das Forças de Defesa de Israel e do ministro da Defesa. A missão seria abater o chefe de gabinete do Hezbollah, Haytham Ali Tabatabai, que segundo informaram fontes israelitas familiarizadas com o assunto ao canal Al Hadath, terá morrido.
Apesar de não haver uma confirmação oficial, o Hezbollah já veio a anunciar a morte de um militante de alto escalão. No total, o ataque terá feito pelo menos cinco mortos e 20 feridos, avança o canal al-Manar, afiliado do Hamas.
Benjamin Netanyahu entretanto já comentou este ataque. Disse que Israel fará de "tudo o que for necessário" para impedir o reforço do Hezbollah no Líbano e na Faixa de Gaza. "Continuaremos a combater o terrorismo em múltiplas frentes. Esta semana, o exército israelita atacou o Líbano e continuaremos a fazer tudo o que for necessário para impedir que o Hezbollah recupere a sua capacidade de nos ameaçar. Também o estamos a fazer na Faixa de Gaza", declarou o primeiro-ministro israelita.
As autoridades de inteligência israelitas dizem, no entanto, que é provável que o Hezbollah retalie, realizando ataques contra judeus em países estrangeiros, escreve o jornal Haaretz.
Este é o primeiro ataque aéreo de Israel contra o Líbano desde o verão. Ao que se sabe, os Estados Unidos não terão sido previamente informados.
Haytham Abu Ali Tabatabai é acusado de ter contribuído para o "fortalecimento militar" do Hezbollah. Em 2016, chegou até a ser designado como "terrorista" pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.