Jovem voluntária salvou dezenas de pessoas e foi descrita pelo governo ucraniano como “uma verdadeira heroína disposta a arriscar a sua vida para ajudar os outros”.
Yana Rykhlitska tinha 29 anos e era funcionária de uma seguradora quando a guerra na Ucrânia começou. Rapidamente decidiu alistar-se no exército e ajudar quem mais precisava, voluntariando-se para ser paramédica na 93ª Brigada, em Kholodnyi Yar.
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Nos últimos meses, cruzou-se com dezenas de soldados e civis feridos, ajudou tantos outros a fugir e ficou conhecida como "o anjo de Bakhmut". De acordo com aABC, esta semana, durante uma evacuação de feridos, acabou por morrer depois de a ambulância onde seguia ter sido atacada por soldados russos.
Atualmente ainda não são conhecidas as circunstâncias do ataque, mas a imprensa ucraniana sugere que o tiroteio poderá ter sido levado a cabo pelo grupo Wagner.
Yana Rykhlitska era adorada por muitos e a sua morte está já a ser apontada como "uma das piores baixas" que o exército ucraniano poderia ter sofrido a nível psicológico. O Ministério da Defesa do país já se pronunciou sobre o caso, considerando que a paramédica era "uma verdadeira heroína disposta a arriscar a sua vida para ajudar os outros".
Russia killed another Ukrainian hero Yana Rykhlitska was a volunteer and paramedic. She died near Bakhmut with other paramedics during evacuation of injured soldiers. The army of darkness takes lives of the brightest people pic.twitter.com/UiF3QlswgN
Numa altura em que Bakhmut é apontado com um ponto determinante do conflito, têm vindo a público vários métodos que servem como propaganda ou forma de atingir psicologicamente as tropas. Exemplo disso foi o facto de o grupo Wagner, a menos de 24 horas da comemoração do Dia Internacional da Mulher, ter decidido "oferecer" um carregamento de garrafas de champanheda região de Bakhmut às cidadãs ucranianas para que não ficassem "sem presentes".
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