Milhares de voluntários juntam esforços em Cracóvia para conseguir enviar mantimentos à Ucrânia. Veja a reportagem da SÁBADO no local.
Em Cracóvia, na Polónia, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia alimenta receios num país que foi invadido pelos nazis e pela União Soviética. "As pessoas têm medo", considera Carlos Azevedo, um português que se juntou aos voluntários que recolhem mantimentos para levar para a Ucrânia.
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Receios sentem-se na Polónia: 'A avó da minha mulher viu a Alemanha a entrar na Polónia e depois a Rússia a entrar na Polónia'
Constantin Ledvak, com quem aSÁBADOfalou, é ucraniano e este domingo, ia abrir a sua casa a pessoas do seu país. "Tenho que receber seis pessoas, três mulheres e três crianças, e uma das mulheres está grávida", relata. O seu pai tem 64 anos e poderia sair do país, mas optou por ficar na Ucrânia. "Eu compreendo e apoio a sua decisão."
Os camiões cheios de mantimentos e enchidos por milhares de voluntários vão seguir para as cidades ucranianas de Lviv ou Kiev.
Até agora, cerca de 368 mil pessoas saíram da Ucrânia devido à invasão russa, de acordo com dados da ONU. No terreno, aSÁBADOapurou que a Polónia já recebeu pelo menos 156 mil refugiados, sendo que 77,3 mil chegaram na sexta-feira.
Junto à fronteira entre a Polónia e a Ucrânia, existem duas filas para os cidadãos que abandonam o território atingido pela guerra. Uma, destinada a cidadãos europeus, é mais rápida; outra, para as pessoas cuja nacionalidade não pertence à UE, é bem mais lenta. Segundo a embaixada portuguesa na Polónia, muitos ucranianos chegam sem elementos de identificação.
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António Ramalho Eanes, general e Presidente da República, com a sua assinalável sabedoria e enorme bom-senso, disse que essa é uma data que deve ser assinalada e recordada, mas não comemorada.
A casa, o escritório, o carro são também onde mostramos as nossas aspirações, sonhos e intenções. Observar como as pessoas os escolhem e decoram, em que gastam dinheiro e o que ignoram, dá-nos informação.