Ronnie Lessa é apontado pelas investigações como o suspeito que disparou sobre Marielle Franco e tem uma casa na Barra da Tijuca. A vereadora foi executada na noite de 14 de março de 2018.
A polícia brasileira prendeu, esta terça-feira, dois antigos agentes da Polícia Militar no Rio de Janeiro suspeitos pelos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, noticia o portal de notícias da Globo, G1.
Segundo a mesma fonte, agentes da Divisão de Homicídios e promotores do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro prenderam (…) o polícia militar reformado Ronnie Lessa, 48 anos, e o ex-polícia militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, apontados como suspeitos pelos assassínios da vereadora Marielle Franco e do seu motorista. Ronnie Lessa é apontado pelas investigações como o suspeito que disparou sobre Marielle Franco.
O G1 adianta que durante o dia de hoje "haverá buscas em 34 endereços de outros suspeitos".
O antigo polícia militar, na reforma com o posto de sargento, "foi preso em casa". Ronnie Lessa "mora no mesmo condomínio onde o Presidente Jair Bolsonaro tem uma casa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio", avança o portal da Globo.
O sargento reformado Ronnie Lessa perdeu uma das pernas em um ataque a bomba na Zona Norte do Rio, há 10 anos https://t.co/qRO0tcASsP#G1
O sargento reformado Ronnie Lessa perdeu uma das pernas em um ataque a bomba na Zona Norte do Rio, há 10 anos https://t.co/qRO0tcASsP#G1
Marielle Franco, vereadora no Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), e defensora dos direitos humanos, foi assassinada na noite de 14 de março de 2018, completa esta próxima quinta-feira um ano, quando viajava de carro pelo centro do Rio de Janeiro, depois de participar num ato político com mulheres negras.
De acordo com o G1, o autor dos disparos contra a vereadora realizou "pesquisas na internet sobre locais que a vereadora frequentava" e a investigação apurou também que "desde outubro de 2017" pesquisava também "a vida do então deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL)".
Ronnie Lessa terá ainda "feito pesquisas sobre o então interventor na segurança pública do Rio, general Braga Neto", noticia o G1.
Lessa foi detido no âmbito de uma operação denominada como "Operação Lume", batizada em referência a uma praça no Centro do Rio, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle Franco desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista.
A vereadora costumava reunir-se no mesmo local com outros defensores dos direitos humanos e membros do PSOL. "É incontestável que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia", afirma o denúncia do homicídio, citada pelo G1, acrescentando que "a barbárie praticada na noite de 14 de março do ano passado foi um golpe ao Estado Democrático de Direito", acrescenta o portal.
Detido por morte de Marielle tem casa no mesmo condomínio que Bolsonaro
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O ChatGPT foi lançado no final de 2022 e, desde então, grande parte do conteúdo que encontramos online passou a ser produzido, parcial ou totalmente, por inteligência artificial. Falta discutir limites éticos.
Os governos devem instituir burocracias de inovação, constelações de organizações públicas que criam, fazem, financiam, intermedeiam e regulam inovação, suportando a estabilidade ágil do Estado empreendedor.
Depois do canalha Musk ter tido o descaramento de declarar que a empatia é uma das fraquezas fundamentais da civilização europeia, eis que a Administração Trump se atreve a proclamar que as actividades da UE minam a liberdade política e a soberania dos povos.