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Em Estrasburgo, o presidente eleito do Conselho Europeu disse esperar “uma maioria que funcione ao serviço da Europa”.
António Costa, o presidente eleito do Conselho Europeu, falou aos jornalistas esta terça-feira depois de uma reunião com Roberta Metsola no Parlamento Europeu em Estrasburgo. "Venho felicitar Roberta Metsola pela sua eleição", afirmou o ex-primeiro-ministro. "Foi um resultado histórico e claro. Por outro lado vim saudar o grupo socialista [S&D], desde que fui eleito presidente do Conselho Europeu nessa qualidade e também obviamente manifestar o meu apoio à eleição da presidente Ursula von der Leyen na próxima quinta-feira e esperar que corra tudo pelo melhor, para termos uma maioria que funcione ao serviço da Europa."
REUTERS/Johanna Geron
O presidente eleito do Conselho Europeu está em Estrasburgo no dia da primeira sessão plenária desde as eleições de 9 de junho. O dia foi marcado pela eleição de Roberta Metsola como presidente do Parlamento Europeu, com uma maioria sem precedentes.
Costa chegou ao Parlamento Europeu cerca das 16h45 e foi recebido por Roberta Metsola com quem reuniu no Salão Protocolar. Hoje tem ainda prevista uma reunião com o grupo S&D, enquanto decorrem todos os esforços para eleger Ursula von der Leyen como presidente da Comissão Europeia.
A nomeação da presidente da Comissão Europeia será dia 18, às 13 horas. Ursula von der Leyen está a recolher apoios junto dos grupos do Parlamento Europeu: segundo o site Politico, esta terça-feira esteve reunida com os eurodeputados dos Reformistas e Conservadores Europeus (ECR), de extrema-direita, para responder a várias perguntas, e o grupo mantém-se dividido.
Von der Leyen tem que conseguir mais de 361 votos e precisa, além do apoio dos eurodeputados do Partido Popular Europeu a que pertence, do apoio dos Socialistas e Democratas e dos Liberais. Porém, o voto de cada eurodeputado é secreto e não é certo que possa contar com estes 401 para garantir o mandato de cinco anos.
Por isso, a alemã procura apoios junto de vários grupos, dos Verdes aos Patriotas pela Europa. Contudo, qualquer acordo com este último, o novo grupo parlamentar onde figura o Chega criado por eurodeputados de extrema-direita do Reagrupamento Nacional de França e por Órban, o primeiro-ministro da Hungria, é uma linha vermelha para os Liberais e para os Socialistas & Democratas.
Segundo o Tratado de Lisboa, caso Von der Leyen não obtenha a maioria que lhe é exigida, dentro de um mês o Conselho Europeu tem que propor um novo candidato que será sujeito ao mesmo processo de nomeação pelos eurodeputados.
*A jornalista viajou a convite do Parlamento Europeu
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