Alemã conseguiu novo mandato de cinco anos com 401 votos favoráveis.
Ursula von der Leyen conseguiu a reeleição como presidente da Comissão Europeia. A votação decorreu no Parlamento Europeu (PE), em Estrasburgo. A alemã reuniu 401 votos a favor, acima dos 360 necessários.
REUTERS/Johanna Geron
A eleição de von der Leyen já tinha sido acordada pelas principais famílias políticas europeias, que incluem ainda a escola de António Costa para o Conselho Europeu (nome já aprovado e que entra em funções em dezembro) e de Kaja Kallas para chefe da diplomacia europeia.
Na terça-feira, foi a vez de Roberta Metsola ver o seu mandato à frente do Parlamento Europeu renovado.
A votação para a presidência da Comissão aconteceu na primeira sessão plenária da nova legislatura da assembleia europeia. A política alemã de centro-direita somou 401 votos favoráveis, 284 contra, 15 abstenções e sete nulos.
O aval de hoje à recondução – que implicava pelo menos 360 votos favoráveis (metade dos eurodeputados mais um, dado que um dos parlamentares não tomou posse) – surgiu depois de a candidata do Partido Popular Europeu (PPE) se ter reunido nos últimos dias com várias bancadas políticas do hemiciclo (como Socialistas, Liberais, Verdes e Conservadores) para apelar à aprovação destes parlamentares para um novo mandato de cinco anos.
Com uma maior fragmentação partidária no PE, a recondução no cargo obrigou a várias negociações nos últimos dias, dado que vários parlamentares ameaçaram não apoiar a sua candidatura por temer que Ursula von der Leyen estivesse demasiado ligada à ala conservadora ou por criticarem a sua postura em relação à externalização das políticas de migração da União Europeia (UE) e a certos recuos nas metas climáticas ou sociais.
Enquanto primeira mulher na presidência da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen foi aprovada pelo Parlamento Europeu em julho de 2019 com 383 votos a favor, numa votação renhida.
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