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Aline de Beuvink: "Ver pessoas com responsabilidades políticas a defender a ação de Putin é inacreditável"

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 24 de fevereiro de 2022 às 12:19

"Nem vou falar de Jerónimo de Sousa": a ex-deputada municipal do PPM tem ascendência ucraniana e tem visto intervenções "ofensivas" e a deturpar a História. Na Ucrânia, muitos compraram armas em vez de encher a despensa, porque perceberam que vai ser preciso defender o país "com o próprio corpo".

A professora de História de Arte e ex-deputada municipal em Lisboa pelo PPM tem ascendência ucraniana, pelo lado materno. A avó, que faleceu há pouco, sofreu e sobreviveu ao Holodomor, a grande fome ucraniana provocado por Estaline nos anos 30, e ainda sofria ao recordar esses anos negros. A mãe tornou-se uma figura querida na comunidade ucraniana em Portugal, ativa na solidariedade quando os primeiros compatriotas começaram a chegar a Portugal em busca de uma vida melhor, nos anos 90, depois da queda do muro de Berlim. A manhã de hoje, 24, foi dura mas não inesperada para Aline de Beuvink.

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