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O ex-ministro das Finanças da Grécia Yanis Varoufakis denunciou hoje que, com o novo programa de resgate grego, a "primavera" que representou a chegada ao poder do Syriza foi esmagada "não por tanques, mas sim pela banca"
O ex-ministro das Finanças da Grécia Yanis Varoufakis denunciou hoje que, com o novo programa de resgate grego, a "primavera" que representou a chegada ao poder do Syriza foi esmagada "não por tanques, mas sim pela banca".
"Para quê enviar tropas, se podem enviar a 'troika' a cada mês?", questionou o ex-ministro sobre as pressões nas negociações durante o tempo que foi ministro, num discurso na Festa da Rosa de Fragny, organizada pela ala mais à esquerda do Partido Socialista Francês (PSF) e, em particular, pelo ex-ministro Arnaud Montebourg.
O ex-ministro grego denunciou ainda a falta de democracia do Eurogrupo e contou que o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, insistia que eleições não poderiam forçar a uma mudança política.
"Se as eleições não podem mudar nada, deveria ser escrito nos tratados da União Europeia", disse Varoufakis, acrescentando, com ironia, que havia proposto que se incluísse uma cláusula que dissesse que "a democracia ficaria suspensa".
Varoufakis participou no evento de Fragny para lançar o que chamou de "uma rede europeia de progressiva", que tem como objectivo democratizar o funcionamento da União Europeia (UE).
"Se os alemães, os franceses, os holandeses, os espanhóis tomassem consciência da ausência total de responsabilidade de seus dirigentes para com os eleitores, a inércia, despertariam e pediriam que as coisas fossem diferentes", argumentou numa entrevista ao diárioLe Journal du Dimanche.
Para Varoufakis, "há que relançar o diálogo e restabelecer o que se perdeu completamente, a democracia".
O ex-ministro disse ainda que "não será candidato em nome do Syriza".
Varoufakis: "Primavera" do Syriza foi esmagada pela "banca"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.