Sábado – Pense por si

Bolsas europeias em forte baixa penalizadas pelo mercado asiático

A bolsa de Lisboa abriu a liderar as perdas na Europa, com uma queda de mais de 4%

As principais praças financeiras da Europa abriram hoje em forte baixa, penalizadas pelo desempenho das congéneres asiáticas devido sobretudo às fortes perdas na bolsa de Xangai. A bolsa de Xangai encerrou a sessão de hoje a perder 8,49%, a maior queda em oito anos registada no volátil mercado de capitais da China.

O Índice Composite de Xangai fechou a sessão a cair 8,49% (297,83 pontos), até aos 3,209.91 pontos, depois de ter chegado a perder 9%.

O índice de referência sofreu a maior descida num só dia desde 27 de Fevereiro de 2007 (quando caiu 8,8%), registando a quinta sessão consecutiva em terreno negativo, após de ter perdido 11,54% no acumulado da passada semana. A bolsa de Shenzhen, segunda praça financeira da China, também negociava no "vermelho", encerrando a perder mais de 7%.

Já a bolsa de Lisboa liderava as perdas na Europa, com o PSI20 a cair 4,01% até aos 5.076,18 pontos. Seguia-se o índice alemão DAX 30, que "afundava" 3,24% na abertura até aos 9.796,37 pontos.

As praças de Madrid, Londres e Paris também abriram em forte baixa, com os respectivos índices a registarem quedas de quase 3%.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.