Foi sob a sua alçada que o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano foi o primeiro no mundo a introduzir um porta-voz baseado em IA.
Dmytro Kuleba foi o mais jovem ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia — tendo estado em funções de março de 2020 a setembro de 2024 — e foi um dos membros mais eficazes e visíveis do gabinete do Presidente Volodymyr Zelensky durante a invasão russa.
Graças ao seu notável percurso, agora será um dos convidados do evento que assinala o primeiro aniversário do NOW e que conta com Durão Barroso, ex-presidente da Comissão Europeia e antigo primeiro-ministro de Portugal, como curador. Kuleba, natural de Sumy e atualmente com 44 anos, desempenhou um papel fundamental na formação de alianças, na obtenção de armas, na imposição de sanções, na promoção das candidaturas da Ucrânia à adesão à UE e à NATO e no reforço dos laços com África, a Ásia e a América Latina.
Além disso, foi sob a sua alçada que o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano foi o primeiro no mundo a introduzir um porta-voz baseado em IA.
Nos dias de hoje, Dmytro Kuleba vive na Ucrânia, é membro sénior do Centro Belfer para a Ciência e os Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard e professor associado do Instituto de Estudos Políticos, Sciences Po. É também o autor do livro mais vendido na Ucrânia, “The War for Reality: How to Win in the World of Fakes, Truths, and Communities” e em 2024, foi o curador de “War and New Horizons”, uma coleção de ensaios prospetivos de alguns dos pensadores mais proeminentes do mundo, incluindo Anne Applebaum, Ban Ki-moon, Sergiy Plokhii, Condoleezza Rice, Nassim Taleb, Timothy Snyder, Samantha Power e Boris Johnson.
Recorde-se que a "The Lisbon Conference" ocorre a 16 de junho, em Lisboa, no Four Seasons Hotel Ritz e o tema central será “A Europa e as Relações Transatlânticas”.
Ao longo dos próximos dias irão ser revelados vários especialistas e líderes internacionais que também vão marcar presença no evento. Alguns dos nomes já conhecidos são António Costa, Presidente do Conselho Europeu; Jean-Pierre Raffarin, antigo primeiro-ministro francês; Theresa May, ex-primeira-ministra inglesa; Devin Nunes, ex-congressista, Presidente do Trump Media & Technology Group e Presidente do Conselho Consultivo para a Informação da Casa Branca e Sir Alex Younger, antigo chefe do MI6.Enrico Letta, antigo primeiro-ministro de Itália; Bruno Maçães, Secretário de Estado dos Assuntos Europeus; Edouard Phillipe, antigo primeiro-ministro francês e Mariya Gabriel, Presidente do Instituto Robert Schuman, são outras das personalidades já confirmadas.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
