Ao longo da semana e também por tempo indefinido, os funcionários vão ainda parar duas horas no final de cada turno.
Os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), que paralisaram hoje para reivindicar melhores condições, vão começar na quarta-feira uma greve por tempo indeterminado aos feriados e fins de semana, anunciou à Lusa o Sindicato dos Motoristas.
Além de pararem nestes períodos, os funcionários vão, ao longo da semana e também por tempo indefinido, parar duas horas no final de cada turno, acrescentou o presidente da estrutura sindical, Jorge Costa.
Estas greves, à semelhança da de hoje, são convocadas pelos sindicatos Nacional dos Motoristas (SNM), dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA), dos Trabalhadores dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (STTAMP) e pela Associação Sindical de Trabalhadores dos Transportes Coletivos do Porto (SMTP).
Segundo o sindicalista, os motivos são os mesmos que tem vindo a ser reivindicados, nomeadamente a revisão das remunerações, carreiras profissionais e horários, por forma a melhorar as condições em que trabalham os cerca de 1.200 trabalhadores.
Quanto à greve de hoje, que começou às 00:00, Jorge Costa fala numa adesão de 100%.
"Os trabalhadores da STCP estão cansados de promessas e indignados com a falta de reconhecimento por parte das várias tutelas da empresa", sublinhou.
Na segunda-feira, e perante o pré-aviso de greve, a STCP avisou os utilizadores da "possibilidade de ocorrência de perturbações de serviço" até às 02:00 de quarta-feira.
Questionada pela Lusa sobre um aumento de procura do metro, em virtude da paralisação na STCP, fonte oficial da Metro do Porto assumiu que a procura aumentou hoje em toda a rede com as validações a crescerem na ordem dos 20% e, de forma razoavelmente uniforme, em todas as linhas.
"A lotação máxima observada em veículos duplos (que têm atualmente uma lotação limitada a 2/3 de 286 lugares) foi de 230 pessoas. Este foi o valor máximo e, ainda assim, mais de 50 lugares abaixo do limite", frisou.
Perante estes dados, a fonte salientou não se ter verificado qualquer tipo de sobrelotação ou sequer de aproximação aos limites atualmente em vigor.
A Lusa contactou a STCP para obter dados sobre a greve de hoje, mas não obteve resposta até ao momento.
STCP em greve por tempo indeterminado aos feriados e fins de semana
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