Segundo a Deloitte, as tabelas de retenção na fonte não vão espelhar a descida total do IRS em 2018
As tabelas de retenção na fonte trazem um alívio mensal para os contribuintes já este mês, mas as taxas não reflectem a descida total do IRS, o que deverá traduzir-se num aumento dos reembolsos em 2019, segundo a Deloitte.
Segundo as simulações feitas pela consultora Deloitte para a agênciaLusa, com as novas tabelas, publicadas em Diário da República na terça-feira à noite, haverá uma "redução na retenção na fonte menor do que a redução das taxas finais de IRS [Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares]".
Ou seja, segundo explicou Aline Almeida, da Deloitte, "os contribuintes vão pagar menos IRS todos os meses" em 2018 do que pagaram no ano passado, mas o desagravamento fiscal será mais sentido quando entregarem a declaração de rendimentos em 2019 e for feito o acerto.
"Os contribuintes deverão contar com reembolsos mais elevados do que aqueles que têm tido nos últimos anos", acrescentou a responsável.
As conclusões da Deloitte mostram ainda que, além da redução da carga fiscal devido à eliminação da sobretaxa e à redução das retenções na fonte nos novos escalões, há que ter em conta o impacto da eliminação dos duodécimos dos subsídios de Natal e de férias.
De acordo com as simulações da consultora, um casal com um filho, em que apenas um trabalha e desconta, cujo rendimento bruto mensal é de 1.057 euros (sem duodécimos) vai receber 880,11 euros líquidos, mais três euros do que em 2017. Porém, sem os duodécimos, o rendimento líquido cai em 71,43 euros.
Para a mesma situação, mas tendo em conta um rendimento bruto mensal de 1.740 euros, o líquido será de 1.322,92 euros, mais cinco euros do que no ano passado. Mas se se subtrair os duodécimos, o rendimento líquido será inferior em 106,08 euros face a 2017.
Por sua vez, ainda para um casal com um titular e um dependente, mas com rendimento bruto de 3.252,17 euros, o salário líquido será de 2.182,43 euros este ano, o que significam mais 28,45 euros do que no ano passado. Neste caso, se se tiverem em conta os duodécimos e a sua eliminação em 2018, este contribuinte fica com menos 152,39 euros disponíveis por mês.
No caso de um solteiro sem filhos e com um rendimento bruto de 1.057,43 euros, passa a levar para casa 807,11 euros, mais oito euros do que em 2017. Se no ano passado recebia duodécimos, então este ano terá uma descida de 60,43 euros no seu rendimento disponível.
Por sua vez, um solteiro sem dependentes a ganhar 1.740,36 euros brutos, ficará com um rendimento líquido de 1.185,92 euros, um aumento de 21,81 euros (ou menos 76,36 euros se no ano passado recebeu duodécimos).
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