NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
As contas são feitas pela consultora EY, num estudo encomendado pela Confederação do Turismo de Portugal.
Até 2027, o país vai perder 9 mil milhões de euros sem um novo aeroporto em Lisboa, no cenário mais otimista.
Este número resulta de 6,8 mil milhões de euros em riqueza que seria gerada com um novo aeroporto em Lisboa. A somar ficam perdidos, em média, 27,7 mil empregos que seriam criados todos os anos.
Há ainda uma perda de receita fiscal, que ascende a 1,9 mil milhões de euros.
Estes são alguns dos cálculos apresentados pelo estudo que analisa o adiamento do novo aeroporto, realizado pela consultora EY, para a Confederação do Turismo de Portugal.
Contas feitas, as perdas podem ascender a 0,77% do PIB e a 0,95% no emprego nacional, "neste cenário de decisão adiada e recuperação rápida", ou seja, caso o novo aeroporto entrasse em funcionamento até 2027.
Mas os cálculos da EY agravam caso o novo aeroporto em Alcochete só entre em funcionamento em 2034, sem recorrer ao Montijo.
Nesse cenário as perdas em riqueza gerada ultrapassam os 21,4 mil milhões de euros, a que se somam seis mil milhões de receita fiscal perdida e 40 mil empregos anuais que deixam de ser criados.
"Já não nos livramos de perder 6,8 mil milhões no cenário melhor, disto já não nos livramos", lamentou o presidente da CTP, frisando que esta perda resulta do recuo da medida anunciada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.
"Os números são estes e este é o custo de uma não decisão, seja ela qual for", frisa o presidente da Confederação de Turismo, Francisco Calheiros, acrescentando que "tem que haver uma decisão o mais rápido possível. É inaceitável que se discuta o novo aeroporto há 53 anos, não podemos adiar mais esta decisão importante para o país, que não é rico".
Além disso, lembra o patrão do turismo, Portugal "foi o país, de toda a Europa, que recuperou mais rapidamente os níveis de turismo pré-pandémicos". E hoje, o setor "é responsável por 60% do nosso crescimento". E em 2019, "55% dos turistas estrangeiros que visitaram Portugal chegaram via aeroporto de Lisboa", lê-se no estudo.
Nesse ano, o aeroporto movimentou 31,2 milhões de passageiros, perto do limite da capacidade da infraestrutura, e o estudo da YE prevê que num cenário de recuperação acelerada seja ultrapassado em 2023 o número de passageiros registados em 2019.
Francisco Calheiros disse ainda que o estudo foi apresentado esta semana ao Governo, ao Presidente da República e ao PSD, a quem apela "que tenha consciência do que está em cima da mesa".
Para chegar a estes valores, o estudo considerou "impactos económicos resultantes das despesas realizadas em território nacional por turistas estrangeiros movimentados pelo Aeroporto de Lisboa, acrescidos dos impactos económicos associados às atividades aeroportuárias localizadas no Aeroporto Humberto Delgado".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.