Mikhail Fridman foi incluído segunda-feira na lista de pessoas e entidades russas alvo de sanções pela União Europeia (UE). O milionário russo controla o grupo DIA, dono dos supermercados Minipreço, desde 2019.
O milionário russo Mikhail Fridman, que controla o grupo DIA, dono dos supermercados Minipreço em Portugal, foi alvo de sanções por parte da União Europeia (UE) esta segunda-feira. Esta terça-feira, contestou ter sido incluído na "lista negra" de Bruxelas.
Ontem, Fridman, que foi sancionado por ser um dos acionistas que controla o Alfa Group, que detém o maior banco privado russo - o Alfa Bank - e a maior retalhista alimentar do país - o X5 Retail Group, considerou as sanções "injustas" e prometeu contestar a medida tomada por Bruxelas.
Na conferência de apresentação dos resultados anuais do grupo DIA, Fridman considerou a situação na Ucrânia "uma enorme tragédia" e apelou ao "fim da guerra".
Nascido na cidade ucraniana de Lviv em 1964, quando a Ucrânia integrava a União Soviética, Fridman e o seu sócio de longa data Pyotr Aven foram colocados na lista negra das sanções devido à invasão da Ucrânia.
Bruxelas considera Aven "um dos oligarcas mais próximos de Vladimir Putin" e Fridman "foi referido como um dos principais financiadores e facilitadores do círculo próximo de Putin".
Aven negou ser "um amigo pessoal particularmente chegado de Igor Sechin, CEO da Rosneft", enquanto Fridman assegurou ser falso que "tenha cultivado laços fortes" com a administração de Putin.
Ambos os milionários negaram ainda "qualquer relação financeira ou política com o presidente Putin ou com o Kremlin".
Fridman disse ainda desconhecer se também seria alvo de sanções por parte do Reino Unido e EUA. "Espero que não", limitou-se a afirnar.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"