Hackers terão explorado uma vulnerabilidade numa plataforma que liga diferentes blockchains para que possam cooperar. Parte do valor roubado já foi congelado.
We are aware of the https://t.co/IgGJ0598Q0 exploit that occurred today. While no one controls BSC (or ETH), we are coordinating with all our security partners to proactively help. There are no guarantees. We will do as much as we can. Stay #SAFU. https://t.co/TG0dKPapQT
Mais de 600 milhões de dólares foram roubados naquele que poderá ser o maior ataque hacker de sempre ao mercado de criptomoedas. Os hackers terão aproveitado uma vulnerabilidade na Poly Network, uma plataforma que liga diferentes blockchains para que possam cooperar, tendo sido a própria a anunciar o roubo no Twitter.
"Caro hacker, somos a equipa da Poly Network. Queremos estabelecer comunicação e pedimos que devolvas os ativos roubados", pode ler-se na comunicação na rede social, onde mais tarde disse ter identificado a fonte da vulnerabilidade entre contratos que permitiu aos hackers entrarem. "A quantidade de dinheiro roubado é a maior na história das finanças descentralizadas".
"As autoridades legais de qualquer país vão encará-lo como um grande crime económico e serás perseguido. É muito insensato fazeres mais transações. O dinheiro que roubaste pertence a centenas de milhares de membros da comunidade cripto, ou seja, a pessoas. Devias falar connosco para trabalharmos numa solução", acrescentou.
A Poly Network não avançou logo qual o montante, mas a empresa de segurança SlowMist explicou que mais de 610 milhões de dólares em criptomoedas foram transferidos para três endereços diferentes. "A equipa de segurança da SlowMist conseguiu intercetar o e-mail, IP e impressões digitais do dispositivo através de rastreamento dentro e fora da rede e está a acompanhar possíveis pistas relativas à identidade do atacante da Poly Network", anunciou também no Twitter.
O ataque terá sido preparado e organizado ao longo de muito tempo. As duas empresas pediram às plataformas de negociação que colocassem os tokens numa lista negra, sendo que a emitente da criptomoeda Tether "congelou" os seus 33 milhões de dólares envolvidos no ataque.
Bolsas cripto como a Binance estão também envolvidas na busca pelo hacker e pelos criptoativos roubados. O CEO Changpeng Zhao já disse saber do ataque. "Apesar de ninguém controlar a BSC [Binance Smart Chain] (ou ETH), estamos a coordenar-nos com todos os parceiros de segurança para ajudar proativamente. Não há garantias. Vamos fazer tudo o que pudermos", escreveu na rede social.
We are aware of the https://t.co/IgGJ0598Q0 exploit that occurred today. While no one controls BSC (or ETH), we are coordinating with all our security partners to proactively help. There are no guarantees. We will do as much as we can. Stay #SAFU. https://t.co/TG0dKPapQT
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.