Sábado – Pense por si

Luís Champalimaud, a queda de um milionário

Ana Taborda , Bruno Faria Lopes 08 de abril de 2021 às 14:00

O herdeiro de mais de 200 milhões de euros de uma das maiores fortunas portuguesas está em apuros: vendeu fazendas no Brasil, entregou duas herdades icónicas ao BCP e foi parar a um fundo-abutre. O negócio em que o pai foi rei, o cimento, está a ser o fim da herança do filho. Luís mantém a esperança, mas as perspetivas são negras.

A primeira vez que visitou a Herdade do Belo, Luís Champalimaud tinha 9 anos. Naquele dia, algures em 1961, e durante umas longas sete horas e meia, percorreu o Alentejo na parte de trás de um Land Rover, no meio de lavatórios, retretes e materiais de construção variados – o pai, o milionário António Champalimaud, tinha acabado de comprar a propriedade e queria começar a fazer obras o mais depressa possível.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.