A taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor fixou-se nos 7,2%, a mais elevada dos últimos 29 anos.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) partilhou esta quarta-feira os dados finais sobre a taxa de inflação em Portugal, depois de ter partilhado a 29 de abril a estimativa rápida para o indicador de preços no consumidor.
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O INE confirma, assim, que a variação homóloga do índice de preços no consumidor foi de 7,2% em abril, a taxa mais elevada desde março de 1993. Esta taxa está 1,9 pontos percentuais acima daquela que foi registada no mês anterior. "A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 7,2% em abril de 2022, taxa superior em 1,9 pontos percentuais à observada no mês anterior e a mais elevada desde março de 1993", informou o INE, confirmando assim os valores previstos na estimativa rápida divulgada no final de abril.
Esta aceleração dos preços é parcialmente justificada pelos aumentos da energia, com a variação deste indicador a subir 26,7%, o valor mais elevado desde maio de 1985.
O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) também acelerou, registando uma variação de 5,0% (3,8% em março).
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