"Queria dar conta que na minha opinião é preciso mesmo revisitar a discussão do contrato de concessão da RTP nas suas várias dimensões", afirmou Pedro Adão e Silva.
O ministro da Cultura defendeu hoje que "é preciso revisitar" a discussão do contrato de concessão da RTP, envolvendo a empresa "na avaliação" do que são as necessidades e objetivos e a melhor forma de os alcançar.
Pedro Adão e Silva falava na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças e de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
"Indo ao encontro da preocupação do PSD sobre a centralidade que esta área tem nesta nova orgânica governativa, queria dar conta que na minha opinião é preciso mesmo revisitar a discussão do contrato de concessão da RTP nas suas várias dimensões", afirmou o governante, em resposta ao PS.
Por um lado, "envolver profundamente a RTP na avaliação daquilo que efetivamente são as necessidades e os objetivos e a melhor forma de os alcançar e, por outro, refletindo precisamente sobre quais são os melhores meios para alcançar mais pessoas no momento atual", acrescentou o ministro.
"Porventura se tivéssemos aqui a ter esta mesma discussão há duas décadas, ocorrer-nos-ia outros motivos para justificar a importância fundamental do serviço público de rádio e televisão e ela é hoje bastante distinta e provavelmente há hoje um consenso mais alargado na sociedade portuguesa e também nesta câmara sobre essa centralidade", referiu o governante.
Pedro Adão e Silva referiu ainda, durante a sua audição, de que "aquilo que eram as competências do anterior secretário de Estado [Nuno Artur e Silva] ficaram com o próprio ministro", quando questionado sobre o assunto.
"Para tranquilizar os senhores deputados do Chega, posso dizer que, se calhar porventura por força de ter tido uma presença durante muito anos na comunicação social, sou particularmente sensível ao seu modo de funcionamento e acompanho muito do desconforto que a comunicação social sente em relação à forma como a classe política olha para o seu funcionamento quotidiano", salientou.
"Portanto, da minha parte posso-vos garantir que nunca terão nada que não seja abertura, tolerância e pluralismo", rematou.
OE2022: "É preciso revisitar" a discussão do contrato de concessão da RTP
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.