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Procurámos carro novo...mas já só há para 2023

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 30 de maio de 2022 às 08:00

Tentámos comprar carro e demos com prazos de entrega de um ano, preços que podem ser revistos em alta, stands sem viaturas para mostrar. A escassez está a pôr carros usados a valerem mais do que os novos e a obrigar as empresas de renting a prolongar contratos. Tudo está mais caro – e não melhorará em breve.

Entro no enorme concessionário da Renault, nos limites de Lisboa, decidido a comprar o citadino Renault Twingo. Até há um exposto no stand, mas está vendido. A vendedora, prestável, consulta o computador enquanto vai dizendo que pode não haver carros em stock. “Se não houver já não lhe consigo vender um este ano”, avisa. Do computador vem o resultado temido: nada de carros. E quando estarão disponíveis? “Só em setembro saberemos qual a estimativa para a entrega”, diz.

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