O Orçamento do Estado para 2021 previa uma injeção de 476 milhões de euros no Novo Banco. O Programa de Estabilidade fixa um valor mais baixo: 430 milhões de euros. Já o pedido do banco supera estes montantes.
O Programa de Estabilidade para 2021-2025, entregue no Parlamento durante a madrugada, prevê uma injeção de capital no Novo Banco de 430 milhões de euros. Um valor que fica abaixo daquilo que estava previsto no Orçamento do Estado (OE) para 2021 e do pedido já feito pelo banco liderado por António Ramalho, de quase 600 milhões.
O OE de 2021 previa um reforço de 476 milhões de euros no Novo Banco, isto com base nas contas de 2020 da instituição financeira. Uma injeção que seria feita por via de um empréstimo da banca ao Fundo de Resolução. No entanto, esta verba acabou por ficar "bloqueada" depois de o Parlamento ter aprovado uma proposta do Bloco de Esquerda para travar injeções futuras. O montante acabou por "desaparecer" do documento final.
Agora, no Programa de Estabilidade, volta a surgir, mas 46 milhões de euros abaixo do valor previsto inicialmente. E está estimado apenas para 2021, não havendo projeção de mais injeções nos anos seguintes. Isto apesar de ainda haver uma margem de perto de 300 milhões face ao máximo de 3,89 mil milhões do mecanismo de capital contingente.
"Não é certo que haja nova injeção no Novo Banco em 2022", afirmou João Leão, ministro das Finanças, em entrevista ao Expresso, esta sexta-feira.
Os 430 milhões ficam também abaixo dos quase 600 milhões de euros que o banco liderado por António Ramalho já disse precisar. Mas, tal como o Negócios avançou, este valor não deverá ser injetado na totalidade. Isto porque há um diferendo entre o banco e o Fundo de Resolução no valor de 166 milhões de euros que não deverá ficar resolvido até à injeção, em maio. Ou seja, o valor deverá ronda os 432 milhões de euros, em linha com o que está previsto no Programa de Estabilidade.
joao leao ministro finanças ecofin
Governo assume injeção de 430 milhões no Novo Banco, mais baixa do que no OE
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