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Ernesto Vilhena, o senhor diamante

Ana Taborda
Ana Taborda 24 de agosto de 2023 às 07:00

Durante quase cinco décadas, liderou a maior empresa das antigas colónias, que ocupava, em Angola, o equivalente a um terço do território português. Com um salário milionário, criou uma das maiores coleções de arte do País, mas morreu sem deixar dinheiro no banco. Teve várias polémicas com Salazar, que chegou a visitá-lo em casa.

Era a partir de Lisboa que se decidiam as renovações de contratos na maior e mais importante empresa de todo o império colonial português, a Companhia de Diamantes de Angola (Diamang). E a última palavra cabia sempre a Ernesto Jardim de Vilhena, que durante 47 anos liderou aquela que chegou a ser uma das cinco maiores produtoras de diamantes do mundo. Quando havia reuniões, era normal o comandante fazer-se esperar. E havia pelo menos uma razão para isso, conta à SÁBADO José de Sá, que, tal como o pai e o avô, trabalhou muitos anos na Diamang, em Angola.

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