Lei de Programação Militar prevê despesa de 335 milhões para reequipamento das Forças Armadas até 2030.
A proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) prevê 2.422,8 milhões de euros para a Defesa Nacional, o que representa um aumento de 353,9 milhões face à despesa efetiva consolidada de 2020.
Segundo o relatório que acompanha o OE2021, entregue hoje pelo Governo no parlamento, o programa orçamental da defesa estima, para 2020, um total da receita de 2.172,4 milhões de euros e uma despesa total consolidada de 2.069,9 milhões de euros, prevendo-se um saldo orçamental de 102,5 milhões de euros.
Ainda de acordo informação a proposta do Governo, a Lei de Programação Militar (LPM) terá em 2021 uma despesa de 335 milhões, mais 20 milhões do que este ano.
A LPM define os investimentos no reequipamento das Forças Armadas até 2030 e é um dos capítulos que faz crescer a verba da Defesa no Orçamento do Estado.
Quanto às Forças Nacionais Destacadas (FND) prevê-se, para 2021, um orçamento de 63 milhões de euros, mais três milhões do orçamento deste ano, de acordo com o quadro de dotações específicas do relatório do OE2021.
Segundo o relatório do orçamento, as despesas com aquisição de bens e serviços ascendem a 747,1 milhões de euros, com destaque para a Lei de Programação Militar, com uma dotação de 103 milhões de euros em 2021, que será aplicado nos aviões C-295, na manutenção dos helicópteros EH-101, no projeto dos novos KC-390 e a renovação dos motores dos caças F-16, além das verbas previstas para os meios aéreos do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (44 milhões de euros).
No capítulo do investimento, num total de 401,8 milhões de euros, há 226,8 milhões de euros que "se enquadram no âmbito da LPM" e em que se destaca "o programa de aquisição das aeronaves militares de transporte KC-390, e a construção de dois navios de oceânica".
Nas receitas das vendas de bens de investimento, é salientada a verba, não identificada, do contrato de venda das cinco caças F-16 à Roménia, decidida ainda em 2019.
Para 2021, o Governo promete manter "uma atenção especial à adequação dos mecanismos de recrutamento e retenção, de modo a responder às necessidades de qualidade e quantidade de efetivos para as Forças Armadas", numa altura em que é conhecida a falta de efetivos nas Forças Armadas.
O relatório que acompanha a proposta de orçamento destaca a importância da "tabela remuneratória durante a instrução básica e o alargamento do regime de contrato especial", mas não entra em pormenores.
Defesa vai ter 2.422 milhões, mais 353 milhões que no ano passado
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."