A agência de notação financeira canadiana, tradicionalmente a mais "benevolente" para Portugal, elevou esta sexta-feira o "rating" da dívida soberana portuguesa para A (low) de B (high).
A DBRS, agência de notação financeira canadiana, elevou esta sexta-feira o "rating" da dívida soberana portuguesa para A (low), o sétimo nível mais elevado, de B (high). A agência de "rating", tradicionalmente a mais "benevolente" para Portugal, passou a perspetiva de "positiva" para "estável".
A DBRS justifica a decisão com a avaliação de que "as vulnerabilidades de crédito de Portugal ligadas a choques externos estão a retroceder e as perspetivas macroeconómicas estão a melhorar".
Na nota que acompanha a decisão sobre o "rating", a agência canadiana assinala que "após a severa contração económica de 8,4% em 2020, a recuperação tem sido forte". "O choque de preços exacerbado pela invasão russa da Ucrânia irá provavelmente levar a uma estagnação do crescimento na segunda metade deste ano", admite a DBRS.
Contudo, segundo a agência canadiana, "a série de crises não parecem ter infligido danos a longo prazo à economia portuguesa".
Os fatores-chave para a subida do "rating" são as melhorias na gestão orçamental e de política e também a redução do peso da dívida face ao PIB.
Já o "outlook" estável reflete a perceção pela DBRS de que os riscos para os "ratings" estão equilibrados.
Medina saúda regresso ao nível de investimento A 11 anos depois
O ministro das Finanças já reagiu à decisão, sublinhando que "onze anos depois, Portugal volta a ter a sua dívida pública considerada como um investimento de qualidade dos grupos de notação A".
"Este é um marco para a avaliação da dívida pública aos olhos dos investidores e mais um importante sinal de confiança
internacional em Portugal", acrescenta Fernando Medina, citado em comunicado do Ministério das Finanças.
As Finanças destacam que a decisão surge "num momento de elevada incerteza global".
"Os efeitos positivos nas taxas de juro da dívida soberana refletir-se-ão nos juros também suportados por empresas e famílias", indica Medina.
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