Companhia aérea vai ter de ceder "slots" e vender participações na Manutenção & Engenharia Brasil, Groundforce e Cateringpor.
A Comissão Europeia aprovou o plano de reestruturação da TAP, autorizando o Governo a injetar um total de 3,2 mil milhões de euros na companhia aérea. Este montante inclui os 1,2 mil milhões de euros já disponibilizados pelo Executivo. Com esta luz verde fica também assegurado que a TAP não terá de fazer mais despedimentos, cortar salários ou devolver aviões.
TAP
Para aprovar o plano, Bruxelas exigiu contrapartidas. Uma delas é a cedência de nove pares de "slots" (direito de aterrar e descolar em aeroportos congestionados), uma reivindicação de companhias aéreas de baixo custo, como é o caso da Ryanair e easyJet, que fonte próxima do processo considera "suportável do ponto de vista do negócio da TAP".
Além disso, para prosseguir o plano de reestruturação, a TAP vai ter de alienar as participações que detém na Groundforce, Cateringpor e na Manutenção & Engenharia Brasil. A companhia aérea, durante a execução do plano de reestruturação, não poderá adquirir empresas.
Avaliando os remédios impostos por Bruxelas, a mesma fonte assegura que TAP manterá "uma dimensão elevada e adequada ao negócio de ‘hub and spoke’". A TAP irá operar com uma frota de 94 aviões, mas tem autorização para chegar aos 99 até 2025.
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