Estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos defendeu que só com a subida em três anos da idade da reforma é possível evitar que o atual regime entre em colapso.
A deputada socialista Carla Tavares garantiu esta sexta-feira, no Parlamento, que não está nos planos doGovernoe "muito menos" nos doPSaumentar a idade de reforma em três anos.
"Tendo sido hoje tornado público um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre pensões, o grupo parlamentar do Partido Socialista não pode deixar de referir, e tendo em conta algum alarme que possa ser suscitado na sequência desse mesmo estudo, que não passa pela intenção do Governo e, muito menos, pela do Partido Socialista aumentar a idade de reforma em três anos", disse Carla Tavares aos jornalistas.
"Aumentar em três anos a idade de acesso às Pensões de Velhice (e pensões antecipadas) da Segurança Social e da CGA [Caixa Geral de Aposentações] permitiria adiar o aparecimento de défices crónicos no Regime Previdencial da Segurança Social para além de 2070", lê-se no documento.
De acordo com a deputada, o estudo é "insuficiente", ignorando aspetos como o "aumento das contribuições", que tem feito com que as contas da Segurança Social "ao longo destes últimos quatro anos" tenham "atingido um valor que hoje pode-se dizer ser confortável".
Carla Tavares destacou ainda o excedente do Fundo de Estabilidade da Segurança social e "o aumento da receita em 8% no primeiro trimestre de 2019".
Para a socialista "estes dados devem ser salientados", sobretudo, tendo em conta que o grupo parlamentar "sempre recusou [...] a opção de privatização dos fundos de pensões".
Aumento da idade de reforma está fora dos planos do Governo, garante deputada do PS
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.