Rupert Murdoch está numa disputa legal com três dos filhos adultos por querer alterar a votação no fundo que gere as empresas. Quer dar primazia ao filho mais velho, o seu sucessor, que mantém uma visão conservadora.
Arrancou esta semana o julgamento que vai opor Rupert Murdoch e o seu filho mais velho aos restantes três filhos adultos, Elisabeth, James e Prudence. Uma batalha que visa alterar a estrutura de voto familiar no fundo que gere o império de média News Corp.
REUTERS/Peter Nicholls
O objetivo é conceder o poder total ao filho mais velho, e sucessor escolhido, Lachlan Murdoch, de forma a garantir a veia conservadora das empresas, após a sua morte do magnata de 93 anos. Em tempos, os restantes filhos já expressaram publicamente a sua preocupação com a tendência para uma ideologia conservadora por parte de certas empresas, como é o caso da Fox News que durante as eleições de 2016 apoiou Donald Trump.
O julgamento poderá ter graves consequências para as empresas de Murdoch, que está a fazer de tudo para garantir que o processo se mantém fora da esfera pública. Apesar de vários meios de comunicação, como New York Times, Associated Press, CNN e Reuters, terem pedido acesso aos documentos não selados com base no facto de serem de interesse público, estes ainda não lhes foram concedidos.
A única informação que está disponível são as datas do julgamento que está a decorrer em Reno, Nevada, nos Estados Unidos. A primeira conferência aconteceu ontem, 9 de setembro, a que se seguem várias sessões de audições, a começar a 16 de setembro.
Rupert Murdoch é dono de um império mediático, que inclui jornais, estações televisivas e editoras de livros americanas, britânicas e australianas como a Fox News, The Times of London, The Wall Street Journal e HarperCollins.
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