Sábado – Pense por si

5G: Vodafone Portugal diz que atribuição de licenças deve ser total e não fragmentada

"Portugal pode contar connosco para o desenvolvimento do 5G", garantiu o presidente executivo da Vodafone Portugal.

O presidente executivo daVodafonePortugal, Mário Vaz, defendeu hoje que a atribuição das licenças de quinta geração móvel (5G) deverá ser feita na totalidade, com "planeamento adequado", e não de forma fragmentada.

Mário Vaz falava em Tui, Espanha, na sequência da primeira ligação 5G mundial em 'roaming' em mobilidade, numa parceira entre a Vodafone Portugal e a Vodafone Espanha.

"Façam, portanto, a atribuição total das licenças" de 5G, afirmou o gestor, salientando que tal deve permitir um "planeamento adequado".

Isto porque "fazê-lo fragmentado não é bom para o país", sublinhou.

A faixa ocupada pela televisão digital terrestre (TDT) -- 700 MGHz -- vai ser libertada entre setembro deste ano e junho de 2020, para dar espaço para o 5G. Mas esta é apenas uma das faixas para a quinta geração móvel.

Para o gestor, a atribuição das licenças só beneficiará o país se for feita com "planeamento adequado".

"É preciso ter as frequências e conhecer o plano", disse, perante uma plateia onde estava o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda.

"Portugal pode contar connosco para o desenvolvimento do 5G", garantiu o presidente executivo da Vodafone Portugal.

A ligação em quinta geração móvel (5G), tendo como parceiro tecnológico a Ericsson, foi realizada durante uma viagem de cerca de sete quilómetros entre Tui e Valença do Minho, em que dois jogadores profissionais de videojogos, entre os quais o português Ricardo 'Fox' Pacheco, esteve a jogar na rede móvel da Vodafone sem qualquer interrupção da conexão durante o percurso.

A Ericsson instalou oito antenas, das quais quatro em território português.

Durante o percurso, a rede da Vodafone 5G manteve-se estável. Ao atravessar a fronteira também não registou qualquer instabilidade, constatou a Lusa no local.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.