O triunfo espanhol começou a ser desenhado na reta final da primeira parte, com o golo do francês Mbappé, aos 37 minutos, tendo o brasileiro Rodrygo, aos 53, ampliado e o compatriota Vinícius Jr, aos 84, de grande penalidade, fechado a contagem.
Um Real Madrid a meio gás conquistou esta quarta-feira a Taça Intercontinental de futebol, ao bater os voluntariosos mexicanos do Pachuca por 3-0, em desafio pouco emocionante, disputado em Lusail, no Qatar.
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
Frente ao atual 16.º classificado do campeonato mexicano, os 'merengues', vencedores da Liga dos Campeões e Supertaça Europeia, não precisaram exibir traje de gala, bastando-lhes, a espaços, pressionar um pouco e acelerar o seu futebol para cavar no marcador a diferença de valor entre as equipas.
O francês Mbappé, aos 37 minutos, e os brasileiros Rodrygo, aos 53, e Vinicius Jr, aos 84, de penálti, materializaram em golo a supremacia dos espanhóis, que tiveram acesso direto ao jogo decisivo, enquanto o seu rival teve de afastar o desgastado Botafogo (3-0) - a equipa do português Artur Jorge vinha de ter ganho a Taça Libertadores e o campeonato brasileiro -- e os egípcios do Al Ahly, no desempate por penáltis.
O Real Madrid conquistou assim o seu nono cetro mundial, sendo que este é o quarto no formato de Taça Intercontinental (1960, 1998, 2002 e 2024), e o quinto no Mundial de clubes (2014, 2016, 2017, 2018 e 2022).
Paralelamente, este é o 15.º troféu amealhado pelo treinador Carlo Ancelotti pelo conjunto da capital espanhola, tornando-o um recordista no clube, uma vez superada a marca que partilhava com Miguel Muñoz.
Frente a um adversário que simplesmente não pressionava, o Pachuca até começou melhor, mas sem criar situações de perigo, com o desafio a derivar entretanto para um aparente equilíbrio quebrado numa das primeiras acelerações do Real Madrid, com Vinicius Jr. a rasgar a defesa, sentar o guarda-redes e assistir Mbappé na pequena área.
Uma obra de arte de Rodrygo, a bailar à frente de dois defesas, à entrada da área, seguida de remate em arco, resultou no segundo golo -- o VAR alertou para o facto de Bellingham, em posição de fora de jogo, intervir na visão do guarda-redes, contudo o árbitro não teve igual julgamento e validou o lance --, que praticamente sentenciou, prematuramente, a partida.
O Pachuca ainda teve o ensejo de incomodar Courtois uma ou outra vez, contudo, só num cabeceamento do veterano Rondón, aos 71, o belga pareceu em apuros, mas a bola saiu por cima.
Entretanto, o encontro passou a jogar-se apenas numa parte do terreno, até que Idrissi, imprudente, rasteirou Lucas Vasquez na área, com o VAR novamente a chamar a atenção do juiz da partida, que concordou com a opinião: Vinicius Jr fez o definitivo 3-0.
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