Foram utilizadas armas antimotim com munições de bagos de borracha no Saldanha, em Lisboa.
A Direção-Nacional da PSP admitiu ao CM que houve necessidade de uma intervenção da Unidade Especial de Polícia (UEP) na madrugada de domingo, para "fazer cessar o arremesso de artigos de pirotecnia (baterias de fogo de artifício) na direção dos polícias, na zona do Saldanha, em Lisboa. Foi neste local que, segundo noticiou segunda-feira o jornal Record, um adepto do Sporting ficou cego de um olho após ter sido atingido na vista com um disparo de munição não letal (bago de borracha).
José Gageiro/Movephoto
Sem ser específica quanto ao desfecho do episódio, a PSP reconheceu, em comunicado enviado ao CM, que "houve necessidade de uso de meios coercivos, incluindo o emprego de arma antimotim com recurso a bagos de borracha".
O CM sabe, entretanto, que já foi aberto um inquérito interno na PSP para identificar o autor do disparo que causou o ferimento grave no adepto do Sporting, de 28 anos.
Em relação à restante operação de segurança dos festejos, a PSP aponta ocorrências, além de Lisboa, em Braga, Leiria, e Madeira. Na capital registaram-se as quatro únicas detenções do país (todas por injúrias, ameaças, e tentativas de agressão a polícias). No restante, foram emitidos autos de notícia por uso de pirotecnia, acesso ilegítimo a recinto desportivo com taxa-crime de alcoolemia, danos e comportamentos inadequados.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.